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Idosa que picou o marido em vários pedaços, teria dado veneno de rato no lugar de remédio para tratamento do AVC para matá-lo

 

A Polícia Civil de Selvíria, identificou o corpo encontrado esquartejado às margens da rodovia BR 158, entre Três Lagoas e Selvíria, e identificou a autora do crime e a motivação, para um crime tão bárbaro que teria sido descoberto na última quinta-feira (25), e desvendado nesta sexta-feira (26) em Selvíria.

Antônio Ricardo Cantarin, tinha 64 anos, era morador de Selvíria e teria sido morto envenenado pela própria esposa, Aparecida Graciano de Souza (61). Aos policiais a mulher teria negado primeiramente o crime e relatado que não sabia do paradeiro do esposo, que desde o dia 20 deste mês (maio), estaria desaparecido. Mas de posse de informações de vizinhos, que Aparecida e Antônio, brigavam constantemente, foi insistido pelos policiais a Aparecida, sobre o paradeiro de Antônio.

Após não conseguir mais mentir aos policiais, que já teriam identificado os panos que o tronco do corpo estava enrolado, que era de cama da vítima, Antônio Ricardo Cantarin, reconhecidos por uma vizinha que afirmou ser do casal, por ela ter ajudado a faxina a casa em datas anteriores e saber que os panos eram da casa de Antônio e Aparecida. Aparecida confirmou o assassinato.

Aos investigadores, Aparecida disse que estaria casada com Antônio há 18 meses, e que na segunda-feira (22), teria ido até Selvíria e em uma casa de agropecuária, comprado um veneno para ratos, chamado de “Mão Branca”. Posteriormente retornado a sua residência no distrito da Véstia, esperado até quarta-feira (24) para dar o veneno ao marido que era vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral), dizendo ser remédios. Sem saber que estaria sendo envenenado, a vítima tomou o veneno e após um longo período agonizando foi a óbito. No final do dia, Aparecida foi até o quarto e após se certificar que Antônio havia morrido, passou a pensar em como sumir com o corpo, até que optou em desmembra-lo, separar em sacos e descarta-lo.

Conforme o site FATOS MS, Aparecida Graciano de Souza, teria utilizado uma faca de cozinha para esquartejar Antônio, sobre a cama onde teria morrido envenenado e posteriormente posto os braços, pernas e cabeça, em sacos pretos e guardado dentro de um freezer, onde armazenava comida. Afim de sumir com a maior parte do cadáver de seu marido (o tronco), Aparecida pegou uma mala, enrolou o tronco em panos de cama, revestiu em sacos plásticos, evido ao peso do corpo, Aparecida Graciano pediu a dois vizinhos que ajudasse a sumir com uma mala, onde haveria restos de panos velhos onde teria morrido morcegos e outros bichos, segundo ela, na tentativa de justificar o mau cheiro.

Após os dois homens terem ajudado Aparecida a colocar a mala com o corpo de Antônio, no banco de trás do cara da autora, o trio teria vindo até a região de Três Lagoas, onde a mala foi descartada em uma estrada rural, as margens da BR 158.

Após retornar para o distrito da Véstia, Aparecida teria pago R$30,00, aos dois homens e na noite de quinta-feira (25), retornando até a rodovia BR 158, KM 208. Onde desovou os restantes dos membros de Antônio Ricardo Cantarin (braços, pernas e cabeça).

Aparecida recebeu voz de prisão e foi levado à carceragem da delegacia de Selvíria. A polícia irá investigar se a dupla que teria ajudado Aparecida, em desovar parte do corpo, realmente não sabiam do que estavam descartando.

A idosa (61), irá responder por homicídio qualificado, com premeditação e emprego de veneno, impossibilitando defesa da vítima e ocultação de cadáver.

PASSADO CRIMINOSO DE ANTÔNIO

Antônio Ricardo Cantarin (64), era viúvo do primeiro casamento e estaria com Aparecida há 18 meses, era natural de Auriflama-SP, e já teria respondido na justiça por crime de estupro de vulnerável em 2018. Na época, uma enteada de Antônio, filha da esposa falecida do mesmo, procurou a Polícia Civil de Selvíria, após participar de um almoço de família com o ex-padrasto e perceber que sua filhinha, se incomodava com a presença daquele que era considerado “avô de coração”.

Após sair do almoço, a mulher teria perguntado pra sua filha, o motivo de não querer ficar perto do “vovô de criação”. Para sua mãe a criança teria relatado, que anos atrás, ainda morando com sua falecida avó, Antônio Ricardo Cantarin, teria lhe mostrado o pênis, tocado em sua vacina e posteriormente obrigado a menina a tocá-lo, pegando em seu órgão genital. Após ouvir os relatos da filha, a mulher procurou uma delegacia e denunciou o idoso, que em depoimento teria negado o crime e respondia em liberdade.


Por: Francis Leone - Jornal A Princesinha News

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