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Foto: Reprodução Redes Sociais |
Um feminicídio ocorrido nesta sexta-feira (08), no Jardim Progresso em Anastácio, deixou a população revoltada.
Juliano Azevedo de 28, usou uma peça de moto para matar a esposa Micaela Oliveira Rodrigues de 22 anos.
Conforme já noticiado pelo Jornal A Princesinha News, após ter matado a companheira ,Juliano mandou um áudio confessando o crime para um familiar e na sequência ele sumiu levando os filhos e deixou o corpo de Micaela dentro do banheiro da casa.
"O negócio é o seguinte a Micaela me traiu com o J... E eles já estavam juntos à 4 meses, só estou avisando que fiz merda, vai lá em casa ver o corpo dela" disse o assassino.
O que chama atenção, são os inúmeros comentários nas redes sociais após a morte da mulher. Depois que o assassino disse que o motivo de ter matado a mulher era traição, muitas pessoas demonstraram um certo "apoio" no ato de crueldade.
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O primeiro comentário é o mais forte. Uma escreveu "Depois que morre todos viram santas, mas na hora de trair, usar o dinheiro do marido pra ficar bonitinha usa, cadê o J.."
Não para por aí, em outro comentário um rapaz diz "com certeza atoa não foi, alguma coisa ela deve ter feito para morrer".
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Já em outro comentário uma mulher diz "4 meses dando o r...pra outro porque não se separou".
Uma terceira mulher que usou seu perfil para comentar na publicação do Jornal A Princesinha News, disse "quem procura acha, ela não preferiu o Ricardão? E agora cadê ele"
Todos esses comentários foram deletados da postagem do Jornal A Princesinha News, em respeito á vítima e os familiares.
Comentários como esses nos entristece muito. O Jornal A Princesinha News continua acompanhando o caso.
FEMINICÍDIO NO BRASIL
Entre 2022 e 2023, houve um aumento de 5,5% nos casos de feminicídio no país. Estados populosos indicaram aumentos significativos e bem acima da média nacional, como São Paulo (43,4%), Rio de Janeiro (25,40%), Bahia (15,1%) e Minas Gerais (9,7%). Ponderando pela população, o estado do Mato Grosso do Sul possui a maior taxa de feminicídio do país (3,5 casos por 100 mil mulheres), seguido de Rondônia (3,1), enquanto a taxa nacional foi de 1,3.
Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News