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| Foto: Reprodução |
O capelão do Exército Brasileiro, José Jucier Ferreira Alves, foi preso sob a acusação de importunação sexual contra uma fiel da congregação. A prisão ocorreu após a vítima ter feito uma denúncia formal na Delegacia de Atendimento Especializado às Mulheres (Deam).
Segundo informações obtidas pelo G1, o crime teria ocorrido em agosto, mas apenas ganhou destaque na mídia nesta semana. O padre foi detido imediatamente após a denúncia ter sido registrada, tendo posteriormente prestado depoimento às autoridades. Ele foi liberado, e a Polícia Civil está mantendo detalhes da investigação em sigilo, anunciando apenas que o inquérito deverá ser encerrado nos próximos dias.
No depoimento, a vítima alegou conhecer o suspeito por meio das atividades religiosas. Ela relatou que o "religioso gostava de dançar" e que, em um desses momentos, teria sido "abusada e ameaçada pelo padre com uma arma".
A defesa do capelão, a cargo do advogado Alexandre Barros Padilhas, afirmou que o suspeito nega veementemente as acusações e está aguardando o desenvolvimento das investigações com serenidade.
O arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara, esclareceu que não possui jurisdição sobre o caso, uma vez que o padre Jucier está incardinado no Ordinariado Militar do Brasil, cujo arcebispo, Dom Marconi, reside em Brasília. Portanto, a condução das investigações e as decisões sobre o futuro do padre estão sob a alçada das autoridades competentes.
Este caso coloca em destaque a necessidade de investigações rigorosas e imparciais para esclarecer as alegações de importunação sexual, garantindo que a justiça seja feita e que todos os envolvidos tenham seus direitos respeitados.
Por: Amanda Cristina - Jornal A Princesinha News
