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| Foto: Reprodução |
A notícia de seu falecimento aos 68 anos em Guapimirim, no estado do Rio de Janeiro, foi confirmada pela prefeitura local.
Elizangela deixou uma marca indelével na indústria do entretenimento, com uma carreira que abrangeu décadas de atuações memoráveis em novelas, programas de variedades e filmes.
A atriz deu entrada no Hospital Municipal José Rabello de Mello após sofrer uma PCR (parada cardiorrespiratória), apesar dos esforços incansáveis das equipes do SAMU e da unidade de saúde para reanimá-la.
Essa não foi a primeira vez que Guapimirim testemunhou a batalha de Elizângela contra problemas de saúde. No ano anterior, ela havia sido internada em estado grave devido a sequelas respiratórias causadas pela COVID-19, revelando que era uma das pessoas que recusou a vacinação.
A trajetória de Elizangela nas artes começou cedo, aos 7 anos, na TV Excelsior, onde fez comerciais ao vivo e logo chamou a atenção de produtores. Sua carreira incluiu participações em programas como 'A Outra Face do Artista', 'Jornal Infantil Excelsior' e 'Futurama'. Aos 10 anos, já apresentava o programa de auditório 'Essa Gente Inocente'. Em 1966, Elizângela se uniu à Globo, onde se destacou como assistente de Pietro Mario em 'Capitão Furacão', um programa infantil pioneiro.
Durante sua carreira, Elizângela brilhou em novelas icônicas como 'Bandeira 2', 'Cavalo de Aço', 'Jogo da Vida', 'Paraíso', 'Roque Santeiro', 'Pecado Capital', 'Locomotivas' e 'Feijão Maravilha', entre outras. Ela também fez aparições em programas humorísticos de Jô Soares, Chico Anysio e Renato Aragão, além de ter uma breve carreira como cantora. Em 1979, lançou um compacto com a música 'Pertinho de Você'.
Seu talento versátil a levou a papéis memoráveis nas novelas 'Senhora do Destino', 'A Lua Me Disse', 'A Favorita', 'Ti-Ti-Ti', 'Aquele Beijo', 'Salve Jorge', 'Segunda Dama', 'Império', 'A Força do Querer' e 'A Dona do Pedaço'. Em 'A Força do Querer', interpretou Aurora, uma mãe que enfrentou o dilema de ver sua filha entrar no mundo do crime.
A trajetória de Elizângela é um testemunho de sua paixão e dedicação às artes cênicas, conquistando o coração do público brasileiro ao longo dos anos.
Seu legado como atriz será lembrado com carinho e apreço por todos que tiveram o prazer de acompanhá-la em sua jornada na televisão brasileira.
Elizângela deixa um vazio na indústria do entretenimento que será difícil de preencher, mas seu trabalho e memórias viverão para sempre no coração dos fãs.
Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News
*O Tempo*
