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A jornada de Ester e a realidade da doença Celíaca em Aquidauana

Reprodução/Redes Sociais 
A aquidauanense Edilane de Oliveira Rocha compartilha a emocionante jornada de sua filha Ester, de apenas 5 anos, diagnosticada com Doença Celíaca em dezembro de 2022. Esta reveladora experiência destaca os desafios enfrentados por uma família em uma cidade com pouca estrutura para lidar com essa condição autoimune.

A história de Ester começou com distensão abdominal e dificuldades de evacuação, levando à busca por respostas. A imunidade baixa de Ester tornou-se uma preocupação, e um amigo sugeriu a consulta a um Imunologista.

Ester Oliveira, 5 anos 

O resultado elevado do Anti-transglutaminase introduziu a família ao universo da Doença Celíaca, com a confirmação do diagnóstico pela gastropediatra marcando o início de uma nova fase.

A decisão de adotar uma dieta sem glúten tornou-se essencial para toda a família. No entanto, encontrar produtos seguros tornou-se um desafio, destacando a limitada conscientização sobre a contaminação cruzada em algumas empresas. Edilane ressalta a importância de verificar rótulos, ligar para empresas e compartilhar experiências em grupos de apoio.

Em Aquidauana, a falta de estrutura intensifica os desafios, levando a família a evitar comer fora e preparar cuidadosamente os alimentos em casa. A escolha cuidadosa da carne tornou-se crucial para evitar contaminação, e histórias de anjos, como o açougueiro, Rodrigo Dias dos Santos, mostram a importância da empatia e cuidado na jornada da Doença Celíaca.

DOENÇA CELÍACA: COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR

Na segunda parte da matéria, exploramos informações cruciais sobre a Doença Celíaca, uma condição autoimune desencadeada pela ingestão de glúten presente no trigo, cevada e centeio. O processo inflamatório afeta a parede interna do intestino delgado, levando à atrofia das vilosidades intestinais e diminuição da absorção de nutrientes.

Os sintomas variam de diarreia, prisão de ventre, perda de peso, anemia a dores eventuais na fase adulta. O diagnóstico envolve exames de sangue para anticorpos e biópsia intestinal para avaliar inflamação e atrofia das vilosidades.

Não há cura para a Doença Celíaca, sendo a retirada total do glúten da dieta o melhor tratamento. O médico Orlando Ambrogini enfatiza a base genética da doença, sugerindo investigação em familiares de primeiro grau. A falta de tratamento pode levar a complicações como tumores intestinais ou linfoma.

A história da Doença Celíaca remonta à Grécia Antiga, evidenciando a persistência dessa condição ao longo dos séculos. Hoje, a conscientização e o cuidado são essenciais para enfrentar os desafios da Doença Celíaca, como a família de Ester vem fazendo em Aquidauana.


(Por Francis Leone - Jornal A Princesinha News)

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