Foto: Divulgação/Governo MS |
Com lágrimas nos olhos, Maria Tereza destaca a importância da CNH como sua grande conquista. "Passei de primeira! Eu me senti muito responsável porque tinha muita gente dependendo de mim, tenho uma mãe cadeirante e um filho deficiente intelectual. Para mim, foi um sonho realizado, representa minha liberdade", revela a moradora do distrito de Camisão, em Aquidauana.
Fotos: Bruno Rezende |
A rotina da pescadora mudou significativamente, e a CNH proporcionou segurança para suas responsabilidades diárias, especialmente ao levar a mãe e o filho ao médico. Maria Tereza aprendeu a dirigir nas aulas práticas do programa e, agora habilitada, enfrenta o trânsito sem receios.
Ela enfatiza a acessibilidade do processo: "Não teria como fazer, porque é caro tirar habilitação. O processo da CNH foi fácil, simples. Me chamaram, e agora que tenho a 'carteira', não fico apreensiva quando vejo uma blitz".
Fotos: Bruno Rezende |
O trâmite para iniciar o processo de habilitação foi realizado online, proporcionando agilidade. "Eu fiz pela internet, no site do Detran, achei bem rápido. Todo o processo, incluindo gastos com autoescola, é custeado pelo Governo do Estado", explica Maria Tereza.
A CNH MS Social, lançada pelo Governo do Estado por meio do Detran-MS, beneficiou 5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, oferecendo acesso gratuito à primeira habilitação nas categorias A, B e AB. Um investimento de aproximadamente R$ 16 milhões, aliviando o peso financeiro para muitos.
A coordenadora do programa, Priscilla Miyahira, destaca a complexidade do processo de formação de novos condutores, ressaltando que, apesar da gratuidade, a dedicação é fundamental. "O processo não é simples. Após aprovação nos exames, precisam fazer o curso teórico e prático. A gratuidade não diminui a complexidade", explica.
Para aqueles selecionados no Programa CNH MS Social com dúvidas, a coordenadora Priscilla Miyahira os encoraja a entrar em contato pelo telefone (67) 3368-0100. Uma iniciativa que não apenas emite carteiras, mas transforma vidas, proporcionando independência e segurança no trânsito.
Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News