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Padrasto, mãe e tia são condenados por crimes de estupro e violência psicológica em MS

Foto: Ilustrativa 
 

O caso chocante de abusos sexuais e violência psicológica que perdurou por 12 anos teve seu desfecho com duras penas para os envolvidos. O padrasto, de 45 anos, foi condenado a 68 anos e 10 meses de reclusão pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro qualificado, estupro simples e violência psicológica contra sua enteada.

As sentenças não foram leves para a mãe e tia da vítima, que receberam penas de 57 anos e 6 meses, e 13 anos e 6 meses de prisão, respectivamente, pelos mesmos crimes, tanto nas formas omissivas quanto comissivas.

O processo judicial, que durou pouco mais de um ano, evidenciou que os abusos começaram quando a vítima tinha apenas 7 anos, estendendo-se até completar 19 anos. A gravidade dos atos levou à configuração de crimes continuados, conforme o artigo 71 do Código Penal Brasileiro, resultando em penas severas para os réus.

A Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Corumbá conduziu as investigações a partir de uma denúncia anônima no final de 2022. Após a oitiva da vítima, a prisão preventiva do padrasto foi solicitada, seguida por medidas restritivas de direito para mãe e tia.

O modus operandi dos agressores incluía negar comida à vítima e restringir sua liberdade como meio de perpetrar os abusos, práticas que só cessaram com a prisão do padrasto. O Inquérito Policial, concluído e remetido ao Poder Judiciário em 01/11/2022, obteve a confissão dos autores em relação aos crimes.

A sentença proferida destacou a gravidade do crime cometido contra a vítima, ressaltando a participação ativa e omissiva da mãe e tia nos episódios de abuso sexual. O Poder Judiciário da Corumbá determinou penas exemplares, reforçando o compromisso com a justiça e a proteção das vítimas de violência.



Por: Lucas Lima - Jornal A Princesinha News 

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