Publicidade

Acusado de feminicídio em Corumbá é preso na Bolívia após um ano seis meses em fuga

Foto: Lucas Lima 

No último dia 05 de janeiro, as autoridades bolivianas efetuaram a prisão de R.M.R., um homem de 36 anos, procurado pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul por homicídio qualificado, feminicídio, tráfico de drogas e falsa identidade. A captura ocorreu em Santa Cruz de la Sierra, aproximadamente 8 horas de distância de Corumbá-MS, onde o crime brutal foi cometido.

A história teve início em 31 de dezembro de 2022, quando R.M.R. teria disparado tiros contra sua esposa após uma discussão motivada por ciúmes. Após o ato hediondo, ele a teria levado para o hospital, onde praticamente a jogou do carro, em seguida, fugindo da cena do crime.

As investigações conduzidas pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Corumbá revelaram um histórico criminoso extenso. O autor já possuía mandado de prisão por tráfico de drogas na cidade de Miranda. Além disso, ele adotava identidades falsas como tática para escapar da polícia, constantemente mudando de residência e vivendo em diferentes estados do Brasil, e até mesmo em outros países.

Diante dessas informações, a Polícia Civil representou junto ao Poder Judiciário pela difusão vermelha do Mandado de Prisão do acusado, permitindo sua inclusão na lista da Interpol. Com amplo aparato tecnológico e policial, a investigação indicou que R.M.R. havia possivelmente se refugiado em Santa Cruz de la Sierra, onde foi efetuada sua prisão um ano e seis dias após o trágico evento.

O processo de extradição está em andamento, e o acusado será entregue às autoridades brasileiras para responder pelos crimes cometidos. Além do feminicídio, ele enfrentará processos por tráfico de drogas e falsa identidade, crimes que se somam à tragédia ocorrida em Corumbá-MS.

O desfecho dessa busca internacional destaca a importância da cooperação entre as forças policiais e a Interpol na captura de criminosos que buscam refúgio em territórios estrangeiros, garantindo que a justiça seja feita, independentemente das fronteiras.




Por: Luciana Santos - Jornal A Princesinha News

Postagem Anterior Próxima Postagem

Publicidade

Publicidade

Publicidade