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Uma tragédia chocante abalou a tranquilidade de Paranaíba (MS), a 546 km de Aquidauana, na última segunda-feira (8), quando uma idosa de 73 anos foi encontrada ferida na cabeça, vítima de golpes de machado, após agonizar por cerca de 18 horas em um sítio. O suspeito do crime foi identificado como o genro da vítima, que, logo após o ataque, tirou a própria vida.
A descoberta do crime só ocorreu na terça-feira (9), quando a Polícia Civil foi acionada para atender a uma ocorrência de feminicídio. Ao chegarem ao local, os oficiais depararam-se com a idosa ainda viva e pedindo socorro. Diante da gravidade da situação, utilizaram o carro funerário, inicialmente destinado para remover o corpo, para prestar socorro à vítima, conduzindo-a ao hospital da cidade.
O ataque, ocorrido no fim da tarde de segunda-feira, passou despercebido até que uma denúncia de outra idosa, que presenciou a tentativa de feminicídio, alertou a polícia. A equipe policial, acompanhada da funerária e da perícia, ao chegar no local, encontrou a idosa caída, com um ferimento na parte posterior da cabeça.
"Ela estava em um lugar exposto ao sol, passou a noite toda ali, cerca de 18 horas. Quando chegamos perto, ela mexeu o braço, e notamos que ainda estava viva", descreveu a delegada do caso, Eva Maira Cogo da Silva.
Dada a gravidade do estado da vítima, a prioridade da polícia era socorrê-la. O carro funerário, por ser semelhante a uma ambulância, foi utilizado para transportar a idosa até o hospital, evitando a espera pelos Bombeiros devido à localização remota da propriedade, distante 22 quilômetros da cidade.
A idosa deu entrada no hospital em estado gravíssimo, com uma lesão na cabeça que expôs a massa encefálica. Ela foi entubada e permanece internada em estado grave.
Após o resgate da vítima, a polícia e a perícia técnica iniciaram a investigação, revelando que três pessoas testemunharam o crime e não informaram as autoridades. Além da idosa que denunciou o crime, outros dois homens presenciaram a tentativa de feminicídio. A polícia agora investiga não apenas o ataque, mas também a possível omissão de socorro por parte dessas testemunhas.
Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News
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