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Menino de 4 anos é mordido por capivara e recebe 30 pontos na cabeça em MS

Foto: O Eco-Ilustrativa
Um passeio em um parque de Três Lagoas, no leste do estado, transformou-se em um episódio traumático para uma família local. Um menino de 4 anos foi mordido na cabeça por uma capivara, um dos animais silvestres que habitam o local conhecido por abrigar jacarés e capivaras. O incidente resultou em ferimentos sérios, levando a criança a ser internada no Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé.

A mãe da vítima relatou que o fato ocorreu no último final de semana durante um passeio pela área do parque. Após a mordida, o menino começou a apresentar febre, e diante da ausência de melhoras, a família decidiu procurar atendimento médico. O hospital confirmou que a criança foi admitida na terça-feira (16) e está sob observação na Clínica Pediátrica.

Apesar de o estado de saúde do menino ser considerado estável, ele teve que passar por uma intervenção cirúrgica para receber mais de 30 pontos nos ferimentos na cabeça. Uma equipe multidisciplinar, composta por pediatra, cirurgião pediátrico, infectologista, psicólogo e assistente social, está prestando assistência ao paciente.

O coordenador da Defesa Civil de Três Lagoas, João Luiz da Silva, alertou sobre a importância de manter distância dos animais silvestres, especialmente das capivaras. Ele ressaltou que perturbar esses animais constitui crime e enfatizou que, apesar de aparentemente dóceis, eles podem se tornar agressivos quando se sentem ameaçados.

"A perturbação de animal silvestre é crime, principalmente as capivaras. Elas estão mansinhas, elas ficam deitadas no gramado, mas quando esses animais se assustam, eles atacam e, a mordida de uma capivara é terrível", alertou João Luiz.

O incidente destaca a necessidade de conscientização sobre o convívio responsável com a fauna local e reforça a importância de respeitar a natureza e manter a distância adequada dos animais selvagens em áreas públicas. A família espera a recuperação completa do menino e espera que o episódio sirva como alerta para evitar futuros acidentes semelhantes.



Por: Lucas Lima - Jornal A Princesinha News

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