Foto: Divulgação Mídia Max |
O padrasto conduzido para a delegacia na tarde de terça-feira (30) após ser encontrado caminhando na BR-262, em Terenos, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi ouvido na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e liberado. Ele é suspeito de agredir um bebê de 2 anos, que está em coma e internado em estado gravíssimo na Santa Casa desde a terça-feira (23).
Segundo apuração do Jornal Midiamax, o homem não ficou preso, pois não havia mandado de prisão expedido e não estava em situação de flagrante. O padrasto foi encontrado pela PRF andando pela rodovia, sem documentos, tentando fornecer informações falsas, o que levou à sua condução até a delegacia de Terenos. Lá, constatou-se que ele era suspeito de agredir o bebê, sendo então encaminhado para prestar esclarecimentos na Depca.
A mãe do bebê, assim como a irmã mais velha, já foram ouvidas na delegacia. O pai biológico das crianças soube do caso por terceiros, já que não tinha acesso a um celular, e recentemente havia sido liberado após responder a um processo em liberdade.
O pai, ao descobrir a situação, buscou a filha mais velha na casa da avó materna, mas o Conselho Tutelar aconselhou a devolução da criança para ingressar por meios legais. A advogada do pai destaca a negligência do Estado, afirmando que as crianças estavam vulneráveis e criticando a falta de intervenção efetiva do Conselho Tutelar.
O depoimento da avó citou possíveis agressões que o menino e a mãe teriam sofrido por parte do atual padrasto. A avó relatou ter sido informada de um suposto acidente com o neto, mas descobriu que ele estava machucado e em estado grave no hospital.
O hospital denunciou o suposto acidente, e os médicos afirmaram que as lesões da criança eram incompatíveis com o relato da mãe sobre uma queda de um degrau. O Conselho Tutelar também foi acionado. O menino segue em estado grave na UTI Pediátrica da Santa Casa, com diagnóstico inicial de trauma cranioencefálico grave e perda de massa encefálica. O caso continua sendo investigado.
Por: Lucas Lima - Jornal A Princesinha News