Foto: Divulgação/Agência Brasil |
Subiu para 48 o número de mortes provocadas por uma série de terremotos que atingiu o Japão na segunda-feira (1º). Os tremores foram sentidos na Península de Noto, sendo que o terremoto mais forte teve magnitude de 7,6, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão. A região concentra a maior parte dos estragos e mortes provocadas pelo fenômeno.
Nesta terça-feira (2), equipes de resgate continuam em busca de feridos. Cerca de 1 mil militares estão trabalhando no socorro às vítimas. O governo japonês afirmou que os socorristas estão com dificuldades de acessar o extremo norte da Península de Noto, onde algumas regiões estão isoladas devido à destruição das estradas.
Na cidade de Wajima, no norte da península, ao menos 30 prédios desabaram e há relatos de pessoas presas sob os escombros. Em Suzu, o prefeito da cidade afirmou que até 1 mil casas foram destruídas, descrevendo a situação como catastrófica.
Logo após o terremoto, mais de 900 chamadas de emergência foram registradas. O governo informou que ainda há 120 casos de pessoas aguardando para serem resgatadas.
Além dos danos causados pelos tremores, o Japão emitiu um alerta de tsunami para toda a costa oeste do país. Cerca de 140 tremores foram registrados na região nas últimas 24 horas. O serviço meteorológico chegou a emitir um alerta para risco de um "grande tsunami", com ondas de até 5 metros, mas todos os alertas foram suspensos nesta terça-feira. Ainda assim, ondas de cerca de 1 metro foram registradas em regiões próximas ao epicentro do tremor mais forte.
Imóveis e veículos foram atingidos pela força do mar, de acordo com a agência Reuters. O governo japonês está mobilizando todos os esforços para resgatar as vítimas e prestar assistência às áreas afetadas. A situação é considerada grave e requer uma resposta rápida e eficiente das autoridades. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias neste momento difícil.
Por: Francis Leone - Jornal A Princesinha News
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