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Drama em MS: Criança de 2 anos em coma e com a cabeça rachada desencadeia investigação por tentativa de homicídio


Reprodução Redes Sociais



Uma atmosfera de suspense toma conta de Mato Grosso do Sul com a chocante história de um homem acusado de espancar seu enteado, uma criança de 2 anos, em Campo Grande. O conto sinistro se desdobra à medida que as investigações revelam detalhes perturbadores.

A criança, agora em estado de coma devido a traumatismo craniano, foi transferida para a UTI da Santa Casa de Campo Grande, onde permanece sem reação aos estímulos. Autoridades policiais agora tratam o caso como uma tentativa de homicídio, apontando o padrasto como o principal suspeito.

O fato, inicialmente relatado como um acidente, ganha novas dimensões com a versão apresentada pela mãe da criança em seu depoimento à polícia. Ela alega que o pequeno teria caído de um degrau da escada enquanto brincava com sua irmã de 4 anos.

No entanto, ao chegar ao hospital com a 'cabeça rachada', conforme testemunho da avó materna, a equipe médica identificou lesões inconsistentes com essa narrativa, levando à suspeita de agressão.

Foto: Reprodução Campo Grande News


O padrasto das crianças, encontrado pela Polícia Rodoviária Federal caminhando na BR-262, em Terenos, foi conduzido à delegacia. No entanto, sem mandado de prisão e não estando em situação de flagrante, foi ouvido e liberado nesta quarta-feira (31).


Foto: Reprodução Mídia Max


As lesões apresentadas pela criança incluem traumatismo craniano, lesões pulmonares, acúmulo de líquido abdominal e hematoma no abdômen, além de escoriações nos membros inferiores, conforme apontam exames clínicos.

O alerta para a gravidade do caso foi dado pelo médico que atendeu a criança, o qual suspeitou das circunstâncias e acionou a polícia. A mãe, uma jovem de 19 anos, chegou a ser intimada na semana passada, mas desapareceu. Ontem, ela reapareceu e prestou depoimento na DEPCA,

MANDADO DE PRISÃO

Na manhã desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão temporária contra o padrasto e a mãe da criança. Os depoimentos revelam uma trama complexa, com o padrasto negando as agressões e a presença no local, enquanto a mãe solicita ajuda, alegando uma queda acidental. Testemunhas, no entanto, contradizem essa versão.

O histórico do padrasto, com 25 passagens pela polícia desde 2015, incluindo ameaças, tentativas de roubo, violência doméstica e uma prisão em 2021, adiciona camadas de complexidade ao caso. A avó materna contribui com detalhes sobre possíveis agressões prévias às crianças e à filha por parte do padrasto.

A emissão de mandados de prisão temporária destaca a gravidade do cenário, enquanto a investigação prossegue sob sigilo na DEPCA.



Por: Lucas Lima - Jornal A Princesinha News



Com algumas informações do Campo Grande News

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