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Familiares e amigos de Paulo de Almeida Rodrigues, conhecido como Paulino, de 54 anos, estão vivendo momentos angustiantes desde o desaparecimento do indígena no dia 27 de janeiro, na região do Nabileque, no Pantanal sul-mato-grossense. Paulino saiu sozinho, apenas de chinelos e sem levar mantimentos, durante a noite, adentrando uma área de mata densa.
As equipes do Corpo de Bombeiros iniciaram as buscas, mas devido ao calor intenso e às dificuldades de acesso ao local, tiveram que interromper as operações em 2 de fevereiro. Neste momento crucial, voluntários indígenas decidiram continuar as buscas por conta própria na esperança de encontrar Paulino.
Apesar dos rastros encontrados, as buscas ainda não levaram ao paradeiro do indígena. Familiares estão preocupados, especulando que Paulino possa ter sofrido um surto psicótico, o que poderia explicar seu desaparecimento na vasta mata do território, que conta com 538 mil hectares. As aldeias indígenas na região são distantes, e as condições adversas, como o difícil acesso, o calor intenso e os custos de deslocamento, tornam as buscas ainda mais desafiadoras.
Diante desse cenário, as equipes de busca solicitaram a ajuda de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Exército e Corpo de Bombeiros para intensificar os esforços e auxiliar nas operações de busca e resgate. A comunidade aguarda angustiada por notícias e mantém a esperança de encontrar Paulino em breve.
Por: Lucas Lima - Jornal A Princesinha News
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