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| Foto: Reprodução |
Na manhã desta sexta-feira (23), a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), da Polícia Civil, conduziu uma reprodução simulada dos fatos em relação ao homicídio de um adolescente de 17 anos ocorrido em setembro de 2023, no bairro Canguru, em Campo Grande.
O jovem foi vítima de um disparo de arma de fogo no rosto, dentro do condomínio onde residia. Na noite do incidente, uma vizinha foi detida em flagrante, acusada de homicídio culposo e posse irregular de arma de fogo. Ela alegou que o disparo ocorreu acidentalmente ao manusear a arma que pretendia emprestar ao adolescente. Até hoje, ela permanece sob prisão preventiva.
O desfecho do inquérito trouxe à tona informações contraditórias sobre o ocorrido, sugerindo a possibilidade de que a suspeita teria agido de forma intencional. Em resposta a essas circunstâncias, o delegado encarregado da investigação optou por realizar a reconstituição, envolvendo cerca de vinte policiais, incluindo delegados, agentes e peritos. A operação contou com o apoio operacional da equipe do Garras para garantir a ordem durante o procedimento.
A reconstituição busca esclarecer pontos obscuros na narrativa dos eventos, proporcionando uma visão mais clara sobre os acontecimentos que levaram à morte do adolescente. O trabalho minucioso incluiu o depoimento de testemunhas, análise de imagens de câmeras do local e diversos exames periciais, visando lançar luz sobre as circunstâncias que envolvem esse trágico episódio.
Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News
