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Advogado preso por violência doméstica e estupro foge do Presídio Militar em MS

Foto: Reprodução Mídia Max 


Na última sexta-feira (22), autoridades policiais ficaram alarmadas com a fuga de um advogado do Presídio Militar em Campo Grande. O advogado estava sob custódia na sala de Estado-Maior da unidade prisional, porém, sua ausência foi notada durante a entrega das refeições aos detentos.

Conforme informações da Polícia Militar, a equipe responsável pela entrega do almoço identificou a falta do advogado durante a rotina de distribuição. Imediatamente, foram acionadas equipes em ronda para localizá-lo, mas sem sucesso.

O advogado em questão encontrava-se detido desde 23 de fevereiro, após ser preso por uma série de crimes graves, incluindo agressão, perseguição e ameaça de morte contra sua ex-namorada em uma cidade do interior de Mato Grosso do Sul. Além disso, ele é acusado de estuprar sua ex-enteada, uma menina de 13 anos.

Segundo relatos da polícia, o relacionamento entre o advogado e a vítima terminou devido ao comportamento violento do acusado. Apesar disso, as vítimas não denunciaram imediatamente o estupro, ocorrido em agosto de 2023, por medo das consequências.

No dia da prisão, o advogado teria ido à residência da vítima armado, ameaçando-a de morte. A mulher conseguiu acalmá-lo temporariamente, enquanto sua filha ligava para a polícia. O suspeito foi preso em flagrante na casa de seu pai, e a prisão preventiva foi decretada.

Exames médicos subsequentes confirmaram o estupro da adolescente. Apesar de um pedido de liberdade provisória ter sido negado pela Justiça em março, o advogado conseguiu fugir do presídio.

Em outubro de 2022, o advogado já havia sido preso por atirar e furar um bloqueio de manifestantes na Rodovia BR-060 em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande. Apesar disso, seu status junto à OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul) permanece como regular.

Conforme o site Mídia Max, teve tentativa de contato com a defesa do advogado, com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e com a Polícia Militar, porém, não obteve retorno até o momento. 


Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News


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