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O jornalismo estadual perdeu uma de suas figuras mais icônicas com o falecimento de Valdovir Jota Menon, aos 63 anos, na última terça-feira (5). Sua partida após uma corajosa batalha contra um câncer na garganta deixa um vazio na comunidade jornalística de Mato Grosso do Sul.
Com uma carreira de 42 anos, Menon iniciou sua trajetória na extinta S.A. Correio Braziliense, consolidando-se como uma enciclopédia ambulante da história política do estado. Seu compromisso ético marcou os anos dedicados ao jornalismo, onde atuou como redator-chefe no jornal Entrevista desde 1992, fundado por Eli Sousa e Neide Rodrigues Ferreira.
O legado de Menon estende-se também ao Hoje Cidades, sucedâneo do Maracaju Hoje, onde ingressou em 1998 e permaneceu até seus últimos dias. Sua formação em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em 2005, não o impediu de ser um defensor do exercício da profissão por jornalistas não formados, desde que demonstrassem competência e respeito.
Reconhecido como "jornalista provisionado", Menon nunca foi questionado por colegas durante mais de duas décadas. Além do respeito no meio, recebeu importantes prêmios de jornalismo em Mato Grosso do Sul, destacando-se o Prêmio MS Industrial nos anos de 2015 e 2016.
O apelido "Jota Menon" foi sugerido por José Roberto de Brito, comentarista esportivo, durante os tempos em que Menon trabalhava como garçom e sonhava com o rádio. Desde então, o nome Valdovir José ficou para trás, e ele foi reconhecido pelo apelido em todos os lugares onde passou.
Deixa para trás a esposa e cinco filhas, e seu legado permanece vivo na integridade, dedicação e comprometimento que marcam sua contribuição inegável para o jornalismo estadual.
Por: Francis Leone - Jornal A Princesinha News