Foto: Reprodução Redes Sociais/TopMídiaNews |
Na madrugada de domingo (21/4), uma tragédia abalou o Distrito Federal com a morte de Tairine Torres, uma gestante de 30 anos que buscava desesperadamente atendimento médico. Tairine, que estava na nona semana de gestação, enfrentou um calvário de negativas e desamparo ao procurar socorro em dois hospitais públicos da região.
A jornada de sofrimento começou na manhã de sábado (20/4), quando Tairine, acompanhada pelo marido, dirigiu-se ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) em busca de ajuda. Contudo, foi informada de que não poderia ser atendida naquela unidade de saúde por não ser moradora da região administrativa. Determinada a receber cuidados médicos, Tairine e seu marido seguiram para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), apenas para se depararem com mais uma recusa de atendimento.
Ignorada e desamparada, Tairine e seu esposo passaram o dia inteiro buscando ajuda, enquanto o estado de saúde da gestante se deteriorava. O ponto crítico foi alcançado quando, de volta ao Hospital de Taguatinga, Tairine começou a vomitar sangue pelo nariz e pela boca, um sintoma alarmante que finalmente levou um médico a prestar auxílio à paciente.
Conforme o site TopMídiaNews, após esse episódio angustiante, Tairine foi intubada e transferida para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do HRT, onde permaneceu até sua trágica morte, junto com o bebê que carregava em seu ventre.
A 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro) iniciou uma investigação sobre o caso, buscando esclarecer as circunstâncias que levaram a essa fatalidade evitável.
Em resposta às alegações, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) afirmou estar apurando o ocorrido e ressaltou as diretrizes da portaria que regulamenta o atendimento a gestantes em situações de emergência. No entanto, a secretaria reconheceu a necessidade de investigação administrativa sobre o caso e afirmou seu compromisso com a busca pela verdade e responsabilização dos envolvidos.
Enquanto a investigação segue em andamento, a comunidade e autoridades clamam por justiça e reformas no sistema de saúde para garantir que tragédias como essa não voltem a ocorrer.
Por: Carlos Eduardo - Jornal A Princesinha News
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