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A trama macabra que chocou Selvíria (MS) volta à tona com a notícia de que Aparecida Graciano de Souza, 62 anos, será submetida ao julgamento popular pelo assassinato de seu esposo, Antônio Ricardo Cantarin, 63 anos. O crime, que começou a ser investigado em 25 de maio de 2023, revelou uma sequência de eventos perturbadores que culminaram na descoberta dos restos mortais da vítima.
Aparecida, que está detida desde 26 de maio do ano passado, quatro dias após o terrível ato, é acusada de envenenar, esquartejar e ocultar partes do corpo de seu marido em um freezer na residência do casal. A materialidade do crime foi enfaticamente confirmada pelo juiz Rodrigo Pedrini Marcos, da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, que ressaltou a confissão da própria acusada e a contundência das evidências apresentadas durante o processo.
"Presentes indícios de autoria e provada a materialidade, o único caminho viável a ser seguido é a pronúncia nos termos denunciados, cabendo ao soberano Conselho de Sentença analisar e decidir sobre as teses das partes, sem qualquer influência por parte do juiz singular", enfatizou o magistrado.
O caso remonta à descoberta macabra feita por um transeunte, que encontrou à beira da rodovia uma mala contendo os restos mortais de Antônio Ricardo Cantarin. A partir desse ponto, as investigações se desdobraram, conduzindo os olhares das autoridades até a residência do casal. Após negar qualquer envolvimento com o crime, Aparecida acabou por confessar o homicídio, relatando a administração de veneno para ratos seguida pelo esquartejamento do corpo.
"A suspeita confessou que em um momento de estresse cometeu o delito. Durante o depoimento, a mulher poucas vezes demonstrou arrependimento. Foi muito fria no depoimento. A vítima necessitava de cuidados especiais, e, em depoimento, a suspeita disse que estava ‘cansada de cuidar’ do marido", revelou o delegado Felipe Rocha.
Por: Cauan Nunes de Oliveira - Jornal A Princesinha News
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