Foto: Divulgação PCMS |
Na última sexta-feira (10), uma ação conjunta entre a Polícia Civil, representada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) e Delegacia Regional de Paranaíba, em colaboração com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), Vigilância Sanitária e Serviço de Inspeção de Paranaíba, resultou na prisão em flagrante de três indivíduos sob acusações de abate e comercialização de carne de bovinos, ovinos e suínos de origem clandestina, sem os devidos registros e documentos.
A operação teve início após uma denúncia de abate clandestino de animais para posterior venda nos mercados da cidade de Paranaíba. Após diligências conduzidas pela DECON e IAGRO, foi confirmada a veracidade dos fatos, culminando em uma ação fiscalizatória que resultou nas prisões. Os suspeitos foram abordados simultaneamente.
A primeira prisão ocorreu quando A.D.F., de 47 anos, estava realizando o abate ilegal de um bovino em uma chácara que servia como frigorífico clandestino. No local, foram encontradas diversas carcaças espalhadas pela propriedade, contendo carne de ovinos, suínos e bovinos, totalizando 1.525 quilos de carne imprópria para consumo.
Após este primeiro flagrante, a Coordenadoria Geral de Perícias e a Polícia Militar Ambiental foram acionadas devido ao descarte inadequado de resíduos, que estava sendo despejado diretamente no solo.
O segundo indivíduo detido foi CPF, de 60 anos, proprietário da chácara e de um mercado na cidade, onde foram encontrados 946 quilos de carne clandestina. Continuando com as diligências, a equipe policial prendeu O.A.C., de 63 anos, encontrado com 446 quilos de carne clandestina, além de descobrir que falsificava documentos relacionados à inscrição do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), sendo autuado também por falsidade ideológica.
O abate clandestino não só alimenta o crime de abigeato, mas também contribui para a concorrência desleal, sonegação de impostos e propagação de doenças graves, como tuberculose, brucelose, listeriose, salmonelose, yersiniose, campilobacteriose e infecções por Escherichia coli, entre outras.
Todo o produto apreendido foi entregue à IAGRO para descarte em conformidade com as leis ambientais vigentes.
Por: Luis Fernando - Jornal A Princesinha News