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Ex-prefeito de Anastácio acusa presidente da Câmara de falso testemunho em investigação de assassinato

Foto: Redes Sociais

O ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), investigado pelo envolvimento no assassinato do ex-vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, de 40 anos, acusou o atual presidente da Câmara Municipal da cidade, Ademir Alves Guilherme (PSD), de falso testemunho. 

Conforme o site Campo Grande News, Douglas alega que Ademir forneceu depoimentos inconsistentes sobre o caso, supostamente para obter vantagens eleitorais em 2024. Dinho foi morto a tiros após uma confusão durante uma festa na cidade.

Segundo o pedido de investigação criminal feito ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Ademir teria dado duas versões diferentes sobre o que testemunhou no dia da morte de Dinho. A primeira versão foi dada à Corregedoria da Polícia Militar, em maio, quando Ademir afirmou ter visto Douglas sair da festa com outra pessoa, cinco minutos antes dos policiais militares Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Bruno César Malheiros dos Santos, suspeitos de terem atirado em Dinho na rodovia.

Posteriormente, Ademir forneceu uma segunda versão ao Ministério Público, alegando que Douglas teria conversado com Valdeci antes de sair da chácara. Segundo essa versão, Ademir viu Valdeci e Bruno saírem em alta velocidade em direção à rodovia. Douglas afirma que essa versão tenta implicá-lo como mandante do crime.

O ex-prefeito solicitou ao MP que investigue o suposto falso testemunho de Ademir, argumentando que a motivação para os depoimentos contraditórios seria eleitoral, já que Ademir também é pré-candidato à prefeitura.

O caso

Os policiais militares Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Bruno César Malheiros dos Santos são investigados pela morte de Dinho Vital, ocorrida no fim da tarde do dia 8 de maio. O caso estaria ligado a uma briga política. 

Dinho foi morto na BR-262, logo após uma discussão com Douglas durante a festa de comemoração do aniversário de 59 anos de Anastácio, em uma chácara próxima à rodovia. Testemunhas relataram que Dinho, aparentemente alcoolizado, discutiu com Douglas após o atual prefeito, Nildo Alves (PSDB), anunciar a pré-candidatura de Douglas. A briga foi separada por outros frequentadores da festa.

Depois de sair e retornar armado, Dinho foi abordado pelos policiais militares, que alegaram que ele reagiu e houve troca de tiros, resultando em sua morte. Apenas Dinho foi atingido, com um tiro que atravessou seu tórax. A Polícia Militar afirmou que Dinho estava armado e não acatou a ordem dos policiais para abaixar a arma.

Desdobramentos

Em nota, a Polícia Militar defendeu a ação dos policiais, enquanto a família de Dinho questiona a versão oficial e pede justiça. A defesa dos policiais prepara um habeas corpus, e Douglas Figueiredo nega ser o mandante do crime, classificando as acusações como "narrativa da oposição."



Por: Cláudio Nunes - Jornal A Princesinha News 

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