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| Foto: Polícia Cívil |
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Primeira Delegacia de Naviraí, com apoio da Delegacia de Caarapó, esclareceu um homicídio qualificado e prendeu preventivamente o suspeito do crime nesta quarta-feira (24).
O caso ocorreu em 13 de julho de 2024, por volta das 22h, quando M.G.S., de 39 anos, e a vítima C.L.S., de 32 anos, estavam em uma festa de aniversário no bairro Vila Alta, em Naviraí. A discussão começou supostamente por motivos de ciúmes, pois ambos tiveram relacionamentos amorosos com a mesma mulher em épocas diferentes. A briga evoluiu para agressão física, sendo necessária a intervenção dos outros convidados para separá-los.
Após a confusão, C.L.S. deixou o local caminhando em direção à sua residência. O suspeito afirmou que iria matá-lo e saiu de motocicleta. Momentos depois, C.L.S. foi encontrado morto a cerca de três quadras da festa, com nove perfurações de disparos de arma de fogo, sendo sete de entrada e duas de saída.
As equipes da Polícia Civil, Militar e Perícia Técnica compareceram ao local, realizaram os procedimentos necessários e iniciaram as diligências para capturar o autor do crime, que havia fugido. Na manhã do dia 15 de julho de 2024, M.G.S., sabendo que não estava mais em situação de flagrante e sendo procurado pela polícia, compareceu à delegacia acompanhado de seu advogado, confessando o crime e apresentando um revólver calibre .38 usado no homicídio. A arma foi apreendida.
As investigações revelaram que o crime foi motivado por ciúmes da ex-convivente e que o suspeito usou um recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada. A arma, com capacidade para seis tiros, indicou que M.G.S. a recarregou durante a execução do crime.
Diante das circunstâncias, a autoridade policial representou pela prisão preventiva do suspeito, medida deferida pela justiça. Os policiais localizaram M.G.S. em um endereço em Nova América, na cidade de Caarapó, onde foi preso e permanecerá à disposição da justiça.
As investigações continuam para concluir o inquérito policial e encaminhar os autos às autoridades competentes.
Por: Marcos Vinicius - Jornal A Princesinha News
