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Idosa que morreu após ser torturada em Aquidauana sempre ajudou assassino e comparsa

Foto: Jornal A Princesinha News 

A cidade de Aquidauana amanheceu de luto na terça-feira (23) com a notícia da morte de Juvência Pacheco da Silva, uma senhora de 79 anos, que sofreu uma agressão violenta em sua própria casa, no bairro Nova Aquidauana. Segundo informações obtidas pelo jornal A Princesinha News, a idosa, conhecida por sempre ajudar seus vizinhos, foi cruelmente atacada por um deles.

O fato ocorreu no sábado (20), quando Juvência retornava da igreja e encontrou Willian Franco dos Reis, de 20 anos, dentro de sua residência. Em um ataque brutal, ele a esfaqueou várias vezes e tentou degolar seu pescoço. Após fingir-se de morta, a idosa viu o criminoso roubar diversos itens da casa e, antes de sair, incendiar o local.

Apesar dos ferimentos graves, Juvência conseguiu se abrigar no banheiro e ligar o chuveiro para se proteger do fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a resgatou com vida, mas em estado crítico. Ela foi levada ao pronto-socorro do Hospital Regional de Aquidauana, onde ficou internada na UTI. 

Durante a internação, foram constatados múltiplos ferimentos: cortes profundos pelo corpo, uma traqueia perfurada, cinco costelas fraturadas e sangue no pulmão. Infelizmente, a gravidade das lesões foi fatal, e Juvência faleceu na manhã de terça-feira.

A polícia, com base nas informações fornecidas pela vítima antes de falecer, identificou Willian e sua companheira, Eliane Martins de Souza, de 44 anos, como responsáveis pelo ataque.

Ambos foram encontrados em casa, agindo como se nada tivesse ocorrido. Willian confessou o crime, e os pertences roubados de Juvência foram encontrados na residência do casal.

Os dois foram presos em flagrante e levados à Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. Com a morte da idosa, eles poderão responder por latrocínio, roubo seguido de morte.

Willian, que já possui mais de 20 registros policiais, a maioria por furtos, alegou ter sido influenciado por Eliane, com quem convivia desde os 16 anos, após a morte de sua mãe. No entanto, essa justificativa não minimiza a brutalidade do crime que chocou a comunidade de Aquidauana.


Por: Laura Cardoso - Jornal A Princesinha News 


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A Princesinha News - Aquidauana - Mato Grosso do Sul

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