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Andressa de Oliveira Nascimento, de 26 anos, enfrenta uma batalha que transformou sua vida nos últimos quatro meses. Diagnosticada com Linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que atinge o sistema linfático, ela também descobriu um nódulo na coluna que a deixou sem andar.
O Linfoma de Hodgkin é uma doença grave que afeta o sistema imunológico, requerendo tratamentos intensivos como quimioterapia, radioterapia, e, em casos raros, transplante de células-tronco. A jornada de Andressa começou quando percebeu um nódulo doloroso em suas costas. Procurando ajuda no Hospital Regional de Campo Grande, foi diagnosticada inicialmente com tuberculose ganglionar.
Contudo, os desafios de saúde de Andressa estavam apenas começando.
"Eu comecei a tratar a tuberculose, mas logo perdi os movimentos das pernas. Descobriram que o nódulo estava comprimindo minha coluna", explica.
Conforme o TopMídiaNews, uma investigação mais detalhada na Santa Casa revelou que o nódulo estava afetando a vértebra T1, levando à necessidade de uma cirurgia de emergência.
Após a cirurgia, onde foram colocados seis parafusos em sua coluna, Andressa passou a precisar de fisioterapia para tentar recuperar os movimentos. Pouco depois, uma broncoscopia revelou o Linfoma de Hodgkin.
"Comecei a tratar tanto a tuberculose quanto o linfoma. Como não posso andar, meu esposo teve que parar de trabalhar para cuidar de mim", relata.
A condição de Andressa gerou um impacto financeiro significativo. Sem poderem trabalhar, ela, o esposo que cuida dela integralmente, e a filha de três anos, passaram a depender da ajuda de familiares. As despesas incluem fraldas, insumos médicos e fisioterapia, todos essenciais para a recuperação de Andressa, mas que não têm sido disponibilizados pelo SUS.
"Dependo totalmente do meu esposo para tudo. Já pedi fraldas pelo SUS e outros insumos, mas meu pedido foi recusado. Por enquanto, conto com doações", conta Andressa.
Além disso, o casal enfrenta dificuldades com transporte para as sessões de fisioterapia, apesar de terem conseguido um carro emprestado, não conseguem arcar com o combustível necessário.
A alimentação também é uma preocupação, pois Andressa precisa de uma dieta rica em frutas, verduras e sucos naturais para ajudar no tratamento. A família contribui como pode, mas não é suficiente.
Em busca de auxílio, a família de Andressa criou uma conta bancária para receber doações. Quem puder ajudar, pode contribuir via PIX, chave celular (67) 99345-4296. Doações de fraldas, medicamentos e outros insumos também são bem-vindas, com a família se prontificando a buscar as doações.
"Quem puder ajudar, seja com fraldas ou dinheiro, serei muito grata. Faço fisioterapia quatro vezes por semana para voltar a andar, e o custo é alto. Qualquer quantia neste momento será muito bem-vinda", finaliza Andressa.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande, através da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), questionando sobre a demora na disponibilização da fisioterapia e dos insumos necessários para Andressa, e aguarda um posicionamento.
Por: Vinicius Sousa - Jornal A Princesinha News