Publicidade

Jovem é preso após dopar colegas de escola com remédio "tarja preta" em MS

Ilustrativa

Um jovem de 18 anos foi preso na última quinta-feira (22) por fornecer medicação de uso controlado a dois adolescentes em uma escola estadual localizada na Vila Margarida, em Campo Grande. O caso veio à tona quando o rapaz, que passava pela sala de aula, foi abordado por policiais e será apresentado à justiça em uma audiência de custódia neste sábado (24).

De acordo com o boletim de ocorrência, durante a abordagem, a polícia encontrou com o jovem um frasco de medicamento tarja preta, comumente utilizado para o tratamento de condições como síndrome do pânico, depressão, ansiedade e convulsões. O rapaz admitiu ter fornecido o remédio, sem prescrição, a dois colegas de escola, de 15 e 16 anos. Os adolescentes, após ingerirem a substância, apresentaram sonolência e dificuldades na fala.

Ao ser questionado sobre a origem do medicamento, o jovem afirmou ter pego o remédio da irmã, que o utiliza sob orientação médica. O frasco trazia claramente o aviso de que a "venda é restrita sob prescrição médica" e que o uso inadequado pode causar dependência.

Preso em flagrante, o rapaz foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. Durante o interrogatório, ele confessou ter tomado duas gotas do remédio antes de sair de casa e que pretendia usar mais durante o dia devido à sua ansiedade e insônia. Ele alegou que os colegas insistiram em experimentar o medicamento, apesar de ele ter alertado sobre os riscos. Ainda assim, cedeu e forneceu duas gotas aos adolescentes.

A Secretaria Estadual de Educação (SED), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a direção da escola seguiu o protocolo da Rede Estadual de Ensino, acionando imediatamente a Ronda Escolar da Polícia Militar e informando os pais do aluno. A SED declarou estar acompanhando o caso e reafirmou seu compromisso com a prevenção de situações de desvio de conduta no ambiente escolar, destacando a importância de orientações e manuais disponíveis para as escolas, além do suporte da Rede de Atendimento em diferentes contextos.


Por: Carlos Henrique - Jornal A Princesinha News 

Postagem Anterior Próxima Postagem

Publicidade

Publicidade

Publicidade