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Polícia Civil de Aquidauana participa de mobilização nacional para identificação de pessoas desaparecidas com coleta de DNA

Divulgação Sinpol-MS


Entre os dias 26 e 30 de agosto, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul estará engajada em uma mobilização nacional para a identificação de pessoas desaparecidas por meio da coleta de DNA de familiares. Devido ao feriado em Campo Grande no dia 26, em comemoração ao aniversário da cidade, a campanha será oficialmente lançada no Estado no dia 27 de agosto, às 8h, na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Durante a campanha, a Coordenadoria-Geral de Perícia realizará a coleta de material genético em 15 sedes regionais distribuídas pelo Estado, incluindo as cidades de Campo Grande, Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Mesmo após o término da campanha, as coletas continuarão a ser realizadas no Instituto de Análises Laboratoriais Forense (IALF) a qualquer tempo.

A coleta de DNA será feita em parentes de primeiro grau da pessoa desaparecida, preferencialmente nos genitores (pai e/ou mãe biológicos), nos filhos biológicos e no outro genitor desses filhos, ou nos irmãos biológicos da pessoa desaparecida. Para garantir maior precisão nos resultados, recomenda-se que pelo menos dois familiares façam a coleta.

No momento da coleta, os familiares deverão assinar um Termo de Consentimento e apresentar um documento de identificação, além das informações do Boletim de Ocorrência do desaparecimento, como número, estado de registro e delegacia. Se possível, também é recomendável levar cópias do boletim e objetos pessoais da pessoa desaparecida que possam conter material genético, como uma escova de dentes ou um dente guardado.

A coleta de DNA poderá ser realizada por meio de um suabe (cotonete) passado no interior da bochecha ou por uma gota de sangue retirada do dedo. Não é necessário estar em jejum para o procedimento.

As amostras coletadas serão enviadas para um laboratório de genética do órgão de perícia oficial, onde o DNA será extraído e inserido tanto no banco de DNA local quanto no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Esses bancos, administrados por peritos oficiais, comparam continuamente os perfis genéticos cadastrados com os de pessoas de identidade desconhecida, vivas ou falecidas, para possíveis identificações.

Caso seja encontrado um vínculo genético e a identificação confirmada, os peritos emitirão um laudo que será encaminhado ao Delegado de Polícia responsável pela investigação, além da instituição que forneceu o material genético da pessoa desaparecida, como hospitais ou o IML. A família será notificada sobre a identificação pelo órgão competente.

 

Por: Carlos Henrique - Jornal A Princesinha News

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