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| Reprodução G1 |
Nesta sexta-feira (20), aconteceu a audiência de instrução e julgamento dos quatro réus acusados de torturar e assassinar o médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, em 3 de agosto de 2023, na cidade de Dourados (MS). O processo, que envolve Bruna Nathalia de Paiva, Gustavo Kenedi Teixeira, Guilherme Augusto Santana e Keven Rangel Barbosa, será conduzido pelo Tribunal da comarca de Dourados.
Inicialmente marcada para o dia 22 de agosto, a audiência foi adiada após os advogados de defesa alegarem falta de acesso a provas consideradas essenciais para a condução do caso. Nesta nova sessão, devem ser ouvidas todas as partes envolvidas, incluindo testemunhas de defesa e acusação.
Os quatro réus permanecem presos e respondem pelos crimes de homicídio qualificado, tortura e furto qualificado. Bruna Paiva, apontada como a mandante do crime, teria encomendado a morte do médico para evitar o pagamento de uma dívida de R$ 500 mil.
Entenda o caso
Segundo as investigações, Bruna devia R$ 500 mil a Gabriel e contratou três homens por R$ 150 mil para executá-lo. Após o assassinato, a suspeita ainda ficou com o celular da vítima, se passando por ele em trocas de mensagens para extorquir dinheiro de amigos do médico, conseguindo cerca de R$ 2,5 mil.
Os outros envolvidos afirmaram à polícia que Bruna "deu o calote" no grupo, pagando apenas R$ 20 mil dos R$ 150 mil prometidos.
Bruna conheceu Gabriel quando ele ainda era estudante de medicina na Universidade Federal de Dourados (UFGD). Ela o convidou para participar de uma quadrilha especializada em fraudes, que envolvia a clonagem de cartões de crédito e saques de benefícios em contas de pessoas falecidas. Gabriel, ao aceitar, passou a ser o responsável por sacar o dinheiro obtido ilegalmente.
O julgamento dos envolvidos será fundamental para determinar as penas aplicáveis aos réus e trazer justiça à família do médico, que teve a vida interrompida brutalmente.
Por: Carlos Henrique - Jornal A Princesinha News
