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Kátia Alves da Cunha Fonseca, de 42 anos, e seu marido José Roberto da Silva, de 46 anos, perderam a vida após serem eletrocutados ao entrar em contato com uma cerca de arame em um sítio localizado em Aparecida do Taboado, a 596 km de Aquidauana. a tragédia ocorreu na tarde desta segunda-feira (16) e teve como origem o rompimento de cabos de energia na propriedade, que energizou toda a área.
De acordo com informações preliminares, os fios caídos atingiram a cerca de arame que delimitava a propriedade rural, o que resultou na tragédia. As vítimas foram encontradas já sem vida, presas à cerca, nos fundos do sítio. A tragédia foi descoberta após o acidente também provocar um incêndio na pastagem, conforme o TopMídiaNews.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater o fogo e, junto a funcionários do local, encontraram os corpos de Kátia e José Roberto. Segundo a equipe, a mulher apresentava um grande corte no pescoço e estava sobre o corpo do marido, que foi parcialmente carbonizado. Diante do risco, os bombeiros alertaram as pessoas na área sobre o perigo de a região ainda estar energizada e solicitaram à concessionária de energia o desligamento da rede e o aterramento dos cabos.
A suspeita inicial, conforme relato dos bombeiros, é que o rompimento dos cabos tenha sido causado por um galho de eucalipto. Na região dos postes de alta tensão, havia árvores plantadas e, próximo à porteira do sítio, foi encontrado um grande galho caído. Além disso, os bombeiros observaram que várias árvores haviam sido recentemente cortadas, com tocos empilhados. A hipótese é que o galho tenha atingido e rompido dois fios da rede elétrica.
A perícia foi acionada e, em uma análise preliminar, confirmou que o galho de eucalipto teria causado o rompimento dos cabos. Na manhã desta terça-feira (17), peritos retornaram ao local com drones e outros equipamentos para realizar uma investigação mais detalhada, com o objetivo de coletar vestígios e esclarecer a dinâmica do acidente.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil e foi registrado como "morte a esclarecer".
Por: Paula Soares - Jornal A Princesinha News
