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| Foto: Mídia Max |
Familiares de um idoso de 72 anos passaram por momentos de desespero no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande, após receberem uma falsa notícia de óbito do paciente na última quarta-feira (4). O idoso, que estava no necrotério, foi encontrado vivo, em estado grave.
Conforme o Mídia Max, a situação teve início no domingo (1º), quando o idoso foi internado em estado grave em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A família aguardou mais de 24 horas para a transferência dele ao HRMS, que ocorreu apenas na segunda-feira (2), às 19h54. Desde então, o paciente permaneceu internado na UTI até quarta-feira.
Foi nesse dia que, por volta de 12h20, os familiares receberam a notícia de que o idoso havia falecido. “Sofremos o processo do luto por aproximadamente duas horas”, relatou um dos parentes.
No entanto, horas depois, uma ligação da equipe médica trouxe uma reviravolta: o óbito foi "cancelado", e o paciente estava vivo.
Descoberta no necrotério
Segundo os familiares, os médicos teriam retirado o paciente dos aparelhos de ventilação mecânica e suspendido os medicamentos que mantinham suas funções vitais, levando-o ao necrotério. Porém, ao chegar lá, os funcionários do HRMS perceberam que o idoso ainda apresentava sinais vitais e, imediatamente, ele foi levado de volta ao leito, onde foi intubado e medicado novamente.
“Ele está vivo, em estado grave. Mas sentimos que o hospital está escondendo a verdadeira situação e a negligência que ocorreu”, declarou um familiar, demonstrando preocupação com a falta de transparência por parte da equipe hospitalar.
A família informou que pretende registrar um boletim de ocorrência sobre o caso e está considerando outras medidas legais. O idoso permanece agora na ala vermelha do hospital, aguardando uma nova vaga na UTI.
O Hospital Regional foi acionado pela reportagem e, em nota, lamentou o ocorrido, afirmando que está prestando toda a assistência necessária aos familiares. A instituição também declarou que foi aberto um procedimento administrativo para investigar a comunicação equivocada do óbito.
“O paciente permanece em tratamento na unidade, recebendo os cuidados adequados de nossa equipe médica”, concluiu o hospital, sem fornecer mais detalhes sobre as providências relacionadas ao médico que atestou incorretamente a morte.
Por: Marcos Vinicius - Jornal A Princesinha News
