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Na última quinta-feira (12), Alexandre França Pessoa foi condenado a 18 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri de Batayporã, acusado de cometer feminicídio triplamente qualificado contra Fernanda Daniele de Paula Ribeiro dos Santos, crime ocorrido em 28 de abril de 2021. Fernanda, uma figura conhecida na cidade, foi encontrada morta em uma plantação de milho entre Batayporã e Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul.
Relembre o caso
O corpo de Fernanda foi localizado pouco após seu desaparecimento em uma estrada vicinal. As investigações da Polícia Civil foram imediatas, envolvendo o interrogatório de diversas testemunhas e a análise do notebook pessoal da vítima. Esses elementos levaram à expedição de um mandado de busca e apreensão na residência de Alexandre, então namorado da vítima.
Durante a operação, a polícia apreendeu o celular, roupas, panos e o veículo de Alexandre, todos submetidos a exames periciais que forneceram evidências suficientes para sua prisão temporária, realizada em 2 de maio de 2021. Posteriormente, essa prisão foi convertida em preventiva, à medida que as investigações avançaram.
Conforme apurado, o relacionamento entre Fernanda e Alexandre era conturbado. No dia do crime, eles teriam se encontrado à noite, fato comprovado por registros de celular, câmeras de segurança e depoimentos. Após o homicídio, Alexandre tentou eliminar provas que pudessem incriminá-lo, o que contribuiu para sua prisão preventiva e posterior condenação.
Condenação
Alexandre foi condenado por feminicídio, com qualificadoras de meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. Ele também foi acusado de fraude processual por tentar se desfazer de provas.
Graças ao trabalho detalhado da Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público e o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, o julgamento resultou na condenação de Alexandre a 18 anos, 10 meses e 3 dias de reclusão, além de 6 meses e 22 dias de detenção. A justiça reconheceu todas as qualificadoras, trazendo um desfecho para o trágico crime que abalou a comunidade de Batayporã.
Por: Bruna Naiara - Jornal A Princesinha News