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Polícia Militar Ambiental autua proprietário rural por abandono e maus-tratos de bovinos no Pantanal

Foto: PMA

A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Coxim está atuando em um grave caso de abandono e maus-tratos de bovinos em uma fazenda localizada às margens do rio Taquari, no Pantanal. Desde o início desta semana, em 04 de setembro, a equipe foi acionada após relatos de animais mortos nas proximidades do rio. Ao longo de quatro dias de investigações, o proprietário da fazenda foi identificado e preso na manhã de domingo (08) em Campo Grande, sendo levado à Delegacia de Polícia de Rio Verde.

A propriedade rural, situada na região conhecida como Tupã, entre Coxim e Rio Verde, estava em estado crítico, com os animais sem acesso a água, pastagem ou qualquer tipo de alimento. A situação foi agravada pela seca severa dos últimos dias. Mesmo com maquinário em condições de uso, o cenário encontrado era desolador, com mais de 50 bovinos mortos e cerca de 1.000 sobreviventes em condições visíveis de abandono, muitos debilitados e sem conseguir se locomover.

Durante a vistoria, policiais ambientais realizaram ações emergenciais para salvar alguns dos animais. Com a ajuda de garrafas térmicas, ofereceram água aos novilhos, além de resgatar aqueles que estavam atolados em poças de lama. A operação contou com o apoio da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) e do Ministério Público Estadual (MPE), que estão envolvidos na gestão da crise.

Destinação dos animais

Com os levantamentos concluídos pela PMA, a Justiça será responsável por decidir o destino dos animais. Entre as possíveis ações, está o socorro imediato pelo proprietário, por meio de sequestro de bens, ou a realização de um leilão para resolver a situação o quanto antes.

Responsabilização administrativa e penal

O proprietário da fazenda enfrenta uma multa de R$ 3.000,00 por animal abandonado, aplicada diariamente enquanto a situação persistir. Isso pode resultar em um valor superior a dois milhões de reais por dia. Além disso, a pena prevista para esse tipo de crime varia de 3 meses a 1 ano de detenção, conforme a legislação vigente.

As ações de socorro continuam sendo conduzidas pelos órgãos competentes, enquanto a PMA se limita às medidas administrativas e ao encaminhamento do caso para a Polícia Civil, que tomará as devidas providências criminais. Este incidente destaca a gravidade da negligência em relação ao bem-estar animal e a importância de uma fiscalização rigorosa e ações rápidas por parte das autoridades.

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Por: Luana Moura - Jornal A Princesinha News 

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