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Professor condenado por importunação sexual e assédio perde cargo público em MS

Foto: Reprodução 

O professor Marcos Eduardo Carneiro, ex-diretor da Escola Municipal Efantina de Quadros, em Nova Andradina, a 429 km de Aquidauana, foi condenado por importunação sexual, assédio sexual e favorecimento à prostituição e exploração sexual. A juíza Cristiane determinou a perda do cargo público como parte das penas aplicadas.

Segundo informações obtidas pelo Jornal da Nova, o professor recebeu uma sentença de 5 anos de reclusão por importunação sexual e favorecimento à prostituição e exploração sexual. No crime de assédio sexual, a condenação foi de 1 ano, seis meses e 20 dias de detenção, com início previsto no regime semiaberto.

A condenação refere-se a atos cometidos contra uma adolescente de 14 anos na época dos fatos. Em relação a outra vítima, acusada de favorecimento da prostituição ou exploração sexual, o professor foi absolvido.

Durante as investigações, ficou evidente que o professor utilizou de seu cargo de diretor para estabelecer contato com as vítimas e praticar os crimes de assédio sexual. A juíza manteve medidas cautelares como a proibição de acesso a escolas públicas, impedimento de comunicação com as vítimas e seus familiares, além da suspensão do cargo de diretor, permitindo, no entanto, o recolhimento noturno.

Os casos revelaram que o professor constrangia uma aluna menor de idade por meio de mensagens, elogios indevidos e propostas indecentes. Ele chegou a oferecer dinheiro em troca de favores sexuais e a condicionar benefícios futuros ao envolvimento das vítimas.

Conforme o TopMídiaNews, diante das provas apresentadas, o Ministério Público denunciou o professor pelos crimes de assédio sexual, favorecimento à prostituição de adolescente e importunação sexual. O Poder Judiciário acatou a denúncia e prosseguiu com o processo legal.

No âmbito administrativo, o professor foi absolvido por falta de provas, mas perdeu o cargo de diretor da escola e recebeu uma pena de suspensão de 90 dias, já cumprida devido a afastamento anterior. Além disso, deverá restituir valores recebidos durante o período de afastamento.

Até o momento, a defesa do professor não foi contatada para comentar sobre a decisão, mas é esperado que ele recorra da sentença. O caso ressalta a importância da proteção e respeito às vítimas de violência sexual, bem como da responsabilização dos agressores, mesmo quando ocupam cargos de confiança na comunidade educacional.


Por: Luiza Fernandes - Jornal A Princesinha News 

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