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Duas Mulheres São Condenadas a Mais de 60 Anos de Prisão por Torturar Bebês em Creche Irregular no MS

 

                                                                       Foto: G1 MS 

Duas Mulheres São Condenadas a Mais de 60 Anos de Prisão por Torturar Bebês em Creche Irregular no MS

Em um caso que chocou a cidade de Naviraí (MS), Caroline Florenciano dos Reis Rech, de 31 anos, e Mariana de Araújo Correia, de 27 anos, foram condenadas por uma série de crimes envolvendo tortura, maus-tratos e perigo à vida e à saúde de crianças em uma creche irregular. A sentença, proferida após uma intensa investigação, resultou em um total de mais de 60 anos de prisão somadas as penas de ambas as mulheres.

Caroline, proprietária da creche “Cantinho da Tia Carol”, foi sentenciada a 42 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado, enquanto Mariana, funcionária do local, recebeu uma pena de 21 anos, 3 meses e 7 dias, a ser cumprida em regime semiaberto. A creche, que operava sob o slogan "Seu bem mais precioso em boas mãos", funcionava de forma clandestina, sem qualquer alvará ou documentação oficial, e estava em operação há apenas seis meses quando as denúncias emergiram.

De acordo com a investigação policial, pelo menos 20 bebês e crianças, com idades entre zero e sete anos, foram vítimas dos atos cruéis perpetrados pelas acusadas. As evidências mostraram que os abusos incluíam agressões físicas e psicológicas, e que Caroline lá direcionava sua violência especialmente a crianças que ainda não falavam, visando minimizar a possibilidade de que os abusos fossem relatados.

A prisão em flagrante ocorreu em julho de 2023, após a polícia reunir provas contundentes de que os maus-tratos eram uma prática recorrente. As duas mulheres foram ainda condenadas a pagar R$ 10 mil em multas por danos morais às famílias das vítimas, em um reconhecimento mínimo pelo sofrimento imposto.

Caroline foi acusada e condenada por tortura, perigo à vida ou à saúde de outra pessoa e maus-tratos, enquanto Mariana foi condenada por tortura, maus-tratos e perigo à vida ou saúde de outra pessoa. O caso trouxe à tona debates sobre a importância da regulamentação e fiscalização de estabelecimentos voltados ao cuidado infantil, ressaltando a necessidade de políticas públicas mais rigorosas para proteger a integridade das crianças e garantir a segurança de suas famílias.


Por: Julia Fernandes - Jornal A Princesinha News 

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