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Explosões próximas ao STF deixam um morto e causam tensão em Brasília

Foto: O Tempo 

Na noite desta quarta-feira (13), duas explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, resultaram em uma morte e mobilizaram as forças de segurança. Layana Costa, prestadora de serviços do Tribunal de Contas da União (TCU) e testemunha dos eventos, relatou ao jornal O TEMPO detalhes sobre o incidente.

Segundo Layana, um homem com explosivos passou por pessoas que aguardavam em uma parada de ônibus em frente ao STF. “Ele chegou à Praça dos Três Poderes e arremessou a primeira bomba na Estátua da Justiça. A segunda explodiu com ele”, contou.

As explosões ocorreram com cerca de um minuto de intervalo e envolveram um carro no anexo IV da Câmara dos Deputados e outra bomba lançada na praça em frente ao STF, a última resultando em um óbito. O perímetro da Esplanada dos Ministérios foi parcialmente isolado pela Polícia Militar e outras forças de segurança devido à suspeita de novos explosivos. A Polícia Federal já investiga o caso.

Layana descreveu a conduta do suspeito antes das explosões: “Ele simplesmente passou, deu um ‘joinha’. Não prestei atenção. Ele andou uns 30 ou 40 segundos e, de repente, ouvimos o primeiro estrondo.” Ela destacou que, após lançar o primeiro artefato, o homem foi atingido pela segunda explosão.

No momento do incidente, os ministros do STF foram retirados do prédio e o edifício foi evacuado. A assessoria de imprensa da Corte informou que a segurança do STF está colaborando com as autoridades e que os funcionários foram retirados por precaução.

O Palácio do Planalto reforçou a segurança, apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não estar no local. Na Câmara dos Deputados, após os estrondos, as sessões foram impactadas. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) solicitaram a suspensão da sessão ao presidente interino da Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que inicialmente negou o pedido, aguardando informações da Polícia Legislativa e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

As investigações continuam, e o clima é de alerta na capital federal.



Por: Marcos Vinicius - Jornal A Princesinha News 



*O Tempo*

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