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| Foto: Ilustração |
Na última quinta-feira (12), uma bebê de apenas dois meses, identificada como Wedia Laura Delfino da Silva Nascimento, morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noel Macedo, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. A criança, que era gêmea, engasgou enquanto se alimentava e, apesar do rápido socorro, não resistiu.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), responsável pela administração da unidade, a bebê chegou à UPA em parada cardiorrespiratória. "A Direção da Unidade de Pronto Atendimento de Arapiraca esclarece que adotou todos os procedimentos preconizados para salvar a vida da paciente. Entretanto, devido à gravidade do quadro clínico decorrente do engasgo, ela não resistiu e evoluiu para óbito", informou o órgão.
Assim que chegou à unidade, Wedia foi encaminhada à Área Vermelha, onde a equipe multidisciplinar iniciou manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Foram administradas 10 ampolas de adrenalina durante os 38 minutos de tentativas de reanimação, mas, infelizmente, o óbito foi confirmado às 11h54.
Risco de engasgo e prevenção
Casos de engasgo em crianças pequenas são comuns e estão entre as principais causas de mortalidade infantil. Especialistas reforçam que é fundamental saber como agir nesses momentos para aumentar as chances de sobrevivência:
- 1. Mantenha a calma e acione o Samu (192) ou os Bombeiros (193).
- 2. Coloque o bebê de bruços sobre o braço e faça cinco compressões entre as escápulas.
- 3. Vire o bebê de barriga para cima e faça cinco compressões sobre o esterno.
- 4. Se o objeto for visível, tente removê-lo delicadamente, mas nunca insira os dedos cegamente na boca.
- 5. Evite práticas inadequadas, como chacoalhar o bebê ou virar de ponta cabeça.
Procurar ajuda médica imediatamente é essencial se o engasgo causar dificuldade respiratória, respiração ruidosa ou mudanças na coloração da pele e dos lábios.
O caso de Wedia Laura reforça a importância de disseminar informações sobre primeiros socorros em casos de engasgo, um conhecimento que pode salvar vidas.
Por: Francis Leone - Jornal A Princesinha News
