Duas mulheres foram presas no último sábado (30) em Campo Grande, no bairro Coophavila II, acusadas de furto qualificado. O caso aconteceu em um atacadista na Avenida Marechal Deodoro, onde uma funcionária de 39 anos, que atuava como caixa no local, alterou valores de mercadorias para favorecer a namorada, uma vigilante de 35 anos. O prejuízo estimado foi de R$ 1.901,12, já que a compra deveria totalizar R$ 1.915, mas foi paga por apenas R$ 13,88.
De acordo com o boletim de ocorrência, o esquema foi descoberto pelo setor de segurança do mercado, que acionou a Polícia Militar. As duas mulheres foram abordadas após a passagem dos produtos pelo caixa. Enquanto a vigilante dirigiu-se ao carro no estacionamento, a funcionária tentou se esconder no banheiro, mas ambas já estavam sendo monitoradas pelas câmeras de segurança.
Por apresentarem comportamento agressivo, as mulheres foram algemadas e encaminhadas à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado como furto qualificado.
Depoimentos contraditórios
Em depoimento, a funcionária do mercado negou ter alterado os preços dos produtos. Ela alegou que todos os itens possuem códigos de barras registrados no sistema e afirmou que estava trabalhando normalmente quando foi alertada pela gerente de que não deveria atender sua namorada. Segundo a funcionária, a vigilante pagou os produtos que já haviam sido passados e, em seguida, deixou o restante das compras no carrinho antes de sair do local. Após o ocorrido, a funcionária disse ter passado mal, fechando o caixa para ir ao banheiro.
A vigilante, por sua vez, confirmou a versão da namorada, mas ambas foram presas no local.
Audiência de custódia e decisão judicial
Na manhã desta segunda-feira (2), as mulheres passaram por audiência de custódia. O juiz Albino Coimbra Neto concedeu liberdade provisória às acusadas, com a condição de que mantenham o endereço atualizado e compareçam a todos os atos do processo. Elas foram liberadas no início da tarde.
Segundo os registros, a vigilante possui uma passagem anterior por violência doméstica, enquanto a funcionária não tem antecedentes criminais. O caso segue em investigação.
Por: Julia Fernandes - Jornal A Princesinha News
*Campo Grande News *