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O regime do Irã executou o homem por trás do episódio que ficou conhecido como o "Terror de Teerã", no qual ele feriu 59 mulheres e meninas de forma aleatória ao passar por elas na capital do país asiático pilotando sua motocicleta.
Rastgooei Kandolaj, que afirmou odiar mulheres, atacava suas vítimas usando uma ferramenta de marcenaria, causando ferimentos horríveis e semeando "terror" na capital. Rastgooei usava um furador para ferir suas vítimas. A ferramenta de marcenaria é convencionalmente usada para fazer furos pequenos e afiados em objetos, mas, em vez disso, era uma arma usada pelo bandido para esfaquear mulheres em Teerã.
Várias mulheres relataram que o agressor estava mascarado e pilotando uma motocicleta quando cometeu os crimes hediondos em novembro de 2018, disse o site de notícias "Mizan Online", do Judiciário iraniano. A escolha das vítimas não seguia um padrão.
Um dos ataques foi filmado por câmera de segurança. Rastgooei se aproximou de uma mulher caminhando por uma rua de Teerã e a atacoupelas costas com o furador, sem sair da moto.
A vítima caiu no chão, enquanto várias pessoas correram ao socorro dela.
Rastgooei recebeu a pena de morte pelo crime de "corrupção na Terra", de acordo com o código penal local.
"A sentença de morte de Rastgooei Kandolaj, que feriu mulheres e meninas com um furador e criou terror em Teerã, foi executada", disse o governo nesta semana.
A pena de morte é usada no Irã para crimes graves como assassinato, tráfico de drogas, estupro e agressão sexual. A Iran Human Rights (IHR), organização sediada na Noruega, afirma que 2024 registra um aumento significativo no número de execuções no país. Só em outubro, foram cumpridas 166 execuções de condenados.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News