Uma cadela da raça shih-tzu, de nome Hasha e quatro anos de idade, morreu no último domingo, 3 de dezembro, em um pet shop localizado em Planaltina de Goiás, após ser deixada presa pelo pescoço enquanto funcionários do estabelecimento estavam fora para o almoço. A tutora da cadela, Angélica Fernandes, registrou um boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo Angélica, Hasha frequentava o pet shop semanalmente para banho e tosa desde 2022. No dia do ocorrido, a tutora foi informada pela proprietária do estabelecimento que a cadela já estava pronta por volta das 11h20, mas seria entregue apenas após o horário de almoço. "Ela me disse que estava tudo tranquilo e que poderia buscar Hasha depois. Não imaginei que ela ficaria presa daquela forma", declarou Angélica.
Quando o filho de Angélica foi buscar Hasha no local, encontrou a cadela pendurada pelo pescoço e sem sinais de vida. Ele tentou reanimá-la, mas não obteve sucesso. O rapaz passou mal ao presenciar a cena e precisou de atendimento médico. "Foi uma imagem devastadora. Ele ficou em choque", relatou Angélica.
Em nota, a proprietária do pet shop reconheceu a negligência de um funcionário que teria deixado Hasha presa pela coleira em condições inadequadas. O funcionário foi desligado da empresa, e a proprietária afirmou que os protocolos de segurança e cuidados com os animais estão sendo revisados. "Lamentamos profundamente o ocorrido e estamos empenhados em garantir que isso não se repita", disse.
O pet shop também se responsabilizou pelos custos da cremação de Hasha. Apesar da atitude, Angélica afirmou que a ação não repara a perda. "Ela não era apenas um animal de estimação, era parte da nossa família", disse.
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Hasha. Segundo o delegado responsável pelo caso, depoimentos serão colhidos nos próximos dias para esclarecer as responsabilidades. "Estamos no início das investigações, mas trabalhamos para entender o que aconteceu e se houve negligência criminal por parte do estabelecimento", afirmou.
Hasha, adotada ainda filhote, era muito querida pela família, segundo Angélica. "Ela era nossa companheira diária, dormia no meu quarto e alegrava nossos dias. É uma perda irreparável", lamentou a tutora.
Por: Julia Fernandes - Jornal A Princesinha News