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| Campo Grande News |
Na tarde desta sexta-feira (3), o corpo de Henrique Penha, de 42 anos, foi encontrado enroscado em galhos de árvore no Córrego Lagoa, próximo à Avenida Nasri Siufi, na região do Bairro Jardim Tijuca, em Campo Grande. O caso gerou comoção e mobilizou equipes de resgate e investigação.
De acordo com informações iniciais, a Polícia Militar foi acionada por um comerciante que recebeu a denúncia de um andarilho sobre a presença de um cadáver no córrego. A vítima, que estava sem camisa e vestindo apenas shorts e cueca, foi encontrada em uma área conhecida por ser frequentada por usuários de drogas.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e perícia técnica estiveram no local para realizar os procedimentos necessários. O delegado Sam Suzumura, em entrevista ao Campo Grande News, revelou detalhes intrigantes sobre a cena. "O corpo estava extravasando sangue pelos olhos, boca e nariz. Isso é incomum em achado de cadáver em regiões de rios, mas ele não tinha nenhuma lesão aparente. Somente os exames poderão confirmar as causas da morte", afirmou.
Antônio Medina, de 59 anos, padrasto da vítima, foi chamado ao local por moradores que reconheceram Henrique. Em estado visivelmente abalado, Medina informou que o enteado havia deixado uma clínica psiquiátrica há cerca de 15 dias. A clínica em questão, identificada como "Nosso Lar", era onde Henrique estava em tratamento antes de desaparecer.
O caso permanece sob investigação da Polícia Civil, que aguarda os laudos periciais para determinar as causas da morte. A região onde o corpo foi encontrado será analisada com mais detalhes para identificar possíveis testemunhas ou elementos que possam ajudar a elucidar o ocorrido.
