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Homem é condenado por tentar matar ex com cabo de vassoura e paneladas

                                                                   Foto: Reprodução


Acusado de tentar matar a ex-companheira, Ronildo Bispo da Gama foi condenado, nessa quarta-feira (15/1), a 10 anos e 8 meses de prisão, em regime inicialmente fechado.


Os integrantes do Tribunal do Júri do Recanto das Emas reconheceram as qualificadoras apresentadas pela acusação — de motivo fútil, uso de meio cruel e tentativa de feminicídio — para considerarem o réu culpado.


Além disso, a tentativa de homicídio ocorreu na frente das filhas dos dois, de 3 e 7 anos. Uma das crianças chegou a pedir ajuda aos vizinhos, que intervieram e conseguiram interromper o ataque.


A vítima foi agredida pelo criminoso com uma panela, vidro e um cabo de vassoura, em 7 de janeiro de 2024, depois de os dois voltarem de uma confraternização.


Ronildo fugiu, mas se apresentou à delegacia quatro dias após o crime, acompanhado de irmão e advogado. Contudo, não ficou preso, devido à ausência de mandado de prisão contra ele.


O acusado havia sido denunciado anteriormente por cometer violência doméstica contra a vítima, em 2022. Ela conseguiu medidas protetivas à época, mas a Justiça negou o pedido de separação do casal, sob justificativa de que precisava de mais detalhes sobre a situação da mulher agredida.


Depois do crime de janeiro de 2024, Gilberto Bispo da Gama, irmão do agressor, debochou da tentativa de feminicídio nas mídias sociais e chegou a publicar fotos ao lado do então delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), Fernando Fernandes.

Gilberto escreveu: “Chupa pra quem achou que meu irmão ia preso”. O investigador, no entanto, repudiou o uso indevido das imagens e disse não ter relação com os irmãos. Além disso, disse que ocorrer com frequência abordagens a ele para tirar fotos na delegacia.


Após ser atacada, a vítima foi levada para o Hospital Regional do Gama (HRG), onde recebeu atendimento. Aos prantos, ela chegou a dizer que tinha medo do ex-companheiro e questionou o motivo de o criminoso estar solto. “Ele ia me matar. Hoje não era para eu estar viva. Por que que ele não foi preso?”.

“Foi muito sangue. Ele só falava que me mataria, e eu comecei a gritar. Ele quebrou um vidro em cima de mim. Eu desmaiei e não vi mais nada”, relata. 


Por: Julia Fernandes - Jornal A Princesinha News 


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