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Mais um relato de negligência médica envolvendo o Hospital Regional Doutor Estácio Muniz, em Aquidauana, gera indignação entre moradores. Uma moradora compartilhou o drama vivido por sua irmã, que enfrentou uma série de complicações após ser liberada do hospital em condições críticas.
Segundo o relato, a paciente foi internada no sábado, 11 de janeiro, com fortes dores abdominais. No entanto, no dia seguinte, domingo, 12 de janeiro, foi liberada com o diagnóstico de infecção intestinal, mesmo relatando intensas dores e pedindo ajuda ao médico. Em desespero, ela questionou: “Como vou para casa assim?”, mas não obteve atendimento adicional.
Ao retornar para casa, a situação se agravou. A família precisou levá-la novamente ao hospital, mas, sem conseguir um atendimento eficaz, decidiram buscar ajuda em Anastácio. Lá, a médica de plantão, ao avaliar o caso, entrou em contato com o hospital de Aquidauana, afirmando que a paciente jamais deveria ter sido liberada em seu estado.
Conforme o relato, o médico responsável pela vaga da paciente, identificado como Dr. Rodrigo, resistiu a atendê-la, alegando complicações devido ao tratamento da paciente para leishmaniose. Em meio à espera e sem solução, a paciente foi submetida a doses de morfina, quase chegando a óbito. Após uma semana em estado crítico, foi transferida para a UTI em Campo Grande, onde passou por uma cirurgia de seis horas para tratar uma infecção intestinal e problemas na vesícula.
A moradora destacou sua revolta com o atendimento no Hospital de Aquidauana, afirmando que, muitas vezes, os pacientes são atendidos por estudantes de medicina, que prescrevem apenas analgésicos como dipirona e paracetamol. Além disso, criticou a maternidade do hospital, onde, segundo ela, as gestantes enfrentam longas esperas e descaso por parte dos profissionais.
Esse caso reforça a crescente preocupação da comunidade com o sistema de saúde local e evidencia a necessidade de providências urgentes por parte das autoridades. A população clama por médicos capacitados, estrutura adequada e, acima de tudo, um atendimento digno e humanizado para evitar que mais vidas sejam colocadas em risco.
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Por: Redação - Jornal A Princesinha News
