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Uma moradora de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, tem enfrentado uma onda de fake news que a persegue desde 2019. A vítima, que preferiu não revelar sua identidade, teve seu número de telefone associado a uma publicação falsa que circula nas redes sociais há cerca de seis anos, segundo o site TopMídiaNews.
A mensagem compartilhada usa a foto de uma pessoa desconhecida e afirma que a vítima estaria procurando os familiares de um idoso internado na Santa Casa de Campo Grande. O texto da postagem falsa diz:
"Pessoal, esse senhor se encontra internado na Santa Casa de Campo Grande. Os médicos procuram algum familiar dele. Quem tiver alguma informação entre em contato (telefone da vítima), vamos compartilhar para que ele não fique sozinho sem nenhum parente por perto."
Indignada, a mulher revelou que nunca teve envolvimento com a situação descrita na mensagem. "Essa publicação circula desde 2019. É uma fake news criada por pessoas da minha cidade. Já estou tomando providências e registrando boletim de ocorrência por perturbação", afirmou.
FAKE NEWS É CRIME
A criação e disseminação de notícias falsas podem configurar crimes, dependendo das circunstâncias. No caso da vítima, a publicação pode ser enquadrada no Código Penal nos artigos relacionados a calúnia, difamação e injúria, cujas penas variam de 1 a 3 anos de prisão e multa.
Além disso, o impacto de fake news vai além dos prejuízos à honra e à reputação. A vítima relata sentir-se angustiada com a recorrência das mensagens e a exposição injustificada. O caso reforça a necessidade de conscientização sobre o compartilhamento responsável de informações, bem como a importância de denunciar práticas que afetam a vida de pessoas inocentes.
A Polícia Civil investiga o caso, e os envolvidos na disseminação da mensagem podem ser responsabilizados criminalmente.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
