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Mulher é mantida em cárcere pelo ex que não aceita fim do relacionamento e ameaça incendiar casa

                                                                         Foto: Ilustrativa


Uma mulher de 23 anos viveu momentos de terror ao ser mantida em cárcere pelo ex-marido, que, inconformado com o término do relacionamento, ameaçou atear fogo em sua casa. O caso aconteceu em Itaquiraí, cidade a 402 quilômetros de Campo Grande, na noite do último sábado (4). A vítima foi liberada apenas na manhã de domingo (5), após horas de tensão.  

De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem foi casada com o suspeito por cerca de quatro anos e relatou que sofria agressões físicas e verbais durante o relacionamento. Separada há cerca de 13 dias, a mulher afirmou que o ex não aceita o fim do casamento e insiste em reatar.  

A situação se agravou quando, no sábado à noite, o homem abordou a vítima em um restaurante onde ela estava. Ele se sentou à mesa sem ser convidado e, ao final, a seguiu até sua casa sob o pretexto de querer conversar. Ao chegarem no local, o suspeito tomou as chaves da mulher, a puxou para dentro do imóvel e trancou portas e portões.  

Dentro da casa, o homem confiscou o celular da vítima e continuou insistindo para reatar o relacionamento. Diante das negativas da mulher, ele se tornou ainda mais agressivo, ligou o botijão de gás, pegou um isqueiro e ameaçou incendiar o imóvel com ambos dentro. Ele também teria empunhado uma faca, ameaçando tirar a própria vida, enquanto a proibia de ter contato com outras pessoas.  

A vítima permaneceu sob ameaças até a manhã seguinte, quando o ex devolveu o celular e ela conseguiu ligar para sua irmã. Mesmo tentando recuperar o aparelho, o homem não conseguiu impedir o contato. Minutos depois, a familiar chegou ao local e resgatou a jovem. O suspeito, então, pegou seus pertences e fugiu do local.  

O caso foi registrado pela polícia como ameaça, sequestro e cárcere privado. As autoridades continuam investigando o ocorrido. A vítima, agora em segurança, deverá receber suporte psicológico e acompanhamento para garantir sua proteção.


Por: Julia Fernandes - Jornal A Princesinha News


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