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O estado de Mato Grosso do Sul registrou, em apenas uma semana, quatro mortes por afogamento, sendo as vítimas três crianças e um jovem. A mais recente foi a de Lucca, de 5 anos, que faleceu após lutar pela vida durante quatro dias na Santa Casa de Campo Grande.
Lucca foi encontrado desacordado por familiares dentro de uma piscina em Anastácio, no dia 1º de janeiro. Ele foi socorrido por um vizinho bombeiro, que realizou manobras de reanimação antes da chegada do Corpo de Bombeiros de Aquidauana. Após ser estabilizado no hospital regional de Aquidauana, o menino foi transferido para Campo Grande, onde não resistiu.
Outros casos
A tragédia de Lucca é apenas uma das que marcaram o início do ano. No dia 31 de dezembro, uma criança foi encontrada sem vida em um balneário de Bonito. Apesar de mais de uma hora de tentativas de reanimação realizadas pelos bombeiros, a vítima não sobreviveu.
Ainda no último dia do ano, Diego Moacyr, de 18 anos, morreu afogado na região da Figueira, em Rochedo. Segundo relatos, Diego e sua namorada estavam comemorando o Ano Novo com familiares e amigos à beira do rio. Ele foi arrastado pela correnteza, e as tentativas de salvamento feitas por sua namorada e uma amiga não foram suficientes.
Já no primeiro dia de janeiro, outro episódio devastador ocorreu em Caarapó. Uma criança de 3 anos, que tinha síndrome de Down, morreu após cair em uma caixa d'água na chácara da família. Os familiares levaram o menino ao Hospital São Mateus, onde equipes médicas e do Corpo de Bombeiros realizaram esforços para reanimá-lo, mas sem sucesso.
Alerta e prevenção
Os casos evidenciam a necessidade de reforçar a atenção em situações de lazer próximo a rios, piscinas e outros reservatórios de água, especialmente com crianças. Especialistas alertam para a importância de supervisão constante, uso de equipamentos de segurança e conhecimento básico em primeiros socorros para evitar tragédias.
O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul reforça que, em casos de emergência, é essencial acionar imediatamente os serviços de resgate, além de evitar práticas que coloquem a vida em risco.
Por: Lucas Lima - Jornal A Princesinha News