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Família expõe histórico de violência e manipulação de músico que assassinou jornalista em MS

Redação

A tragédia que tirou a vida da jornalista Vanessa Ricarte revelou um histórico sombrio de violência, manipulação e abusos praticados pelo músico Caio César Nascimento Pereira. Segundo um dos irmãos do assassino, que preferiu manter anonimato, a família viveu anos de terror, sem conseguir impedir a escalada de agressões que culminaram no feminicídio.

Descrito como controlador e manipulador, Caio se aproveitava de mulheres bem-sucedidas emocionalmente fragilizadas para estabelecer relações abusivas. “Ele identifica alguma vulnerabilidade e se aproxima. É um predador”, afirmou o irmão, que espera que seu relato sirva de alerta para outras mulheres.

O histórico de violência se arrasta por pelo menos 15 anos. Dependente químico desde jovem, Caio já havia atacado familiares, incluindo os próprios pais e irmãos, em episódios de fúria motivados pelo uso de drogas. Em 2020, chegou a ameaçar a família com um facão por não conseguir dinheiro para cocaína.

A mãe do músico, devastada pelos acontecimentos, tirou a própria vida em 2023. O pai, policial militar aposentado, mudou-se para o Nordeste, deixando para trás os traumas provocados pelo filho.

O crime

Vanessa Ricarte, que havia terminado o relacionamento dias antes, foi morta com três facadas no coração na quarta-feira (12), ao voltar para casa para buscar pertences. O músico já tinha ameaçado a jornalista de morte e chegou a divulgar fotos íntimas da ex-companheira em redes sociais.

Mesmo com uma medida protetiva, Vanessa não teve tempo de escapar da brutalidade de Caio. O assassinato chocou a sociedade e escancarou falhas no sistema de proteção às vítimas de violência doméstica.

Com pelo menos 11 registros de agressões contra mulheres, incluindo tentativas de ataque à própria mãe e irmã, Caio agora responde pelo crime de feminicídio. O caso reforça a urgência de medidas mais eficazes para proteger vítimas de relacionamentos abusivos e impedir que criminosos reincidentes continuem fazendo novas vítimas.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News

*Campo Grande News*

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