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Feminicídios em Mato Grosso do Sul: Fevereiro de violência e tragédias

TopMídiaNews

Após um início de ano relativamente tranquilo, Mato Grosso do Sul viu os índices de feminicídio dispararem em fevereiro, com crimes chocantes ocorrendo em sequência alarmante. O mês, que já é mais curto, teve uma média assustadora de um caso registrado a cada cinco dias. No entanto, considerando as datas dos crimes, a estatística é ainda mais impactante: entre 4 e 24 de fevereiro, uma mulher foi morta a cada quatro dias, evidenciando a gravidade da violência contra mulheres no estado.

Os casos tiveram início em Caarapó, onde Karina Corim foi baleada pelo ex-companheiro Renan Dantas no dia 1º. Ela resistiu por alguns dias, mas faleceu em 4 de fevereiro. Renan, após cometer o feminicídio, tirou a própria vida.

Poucos dias depois, em 12 de fevereiro, a jornalista Vanessa Ricarte foi assassinada a facadas pelo ex-noivo Caio César Nascimento, que foi preso em flagrante e segue detido preventivamente.

No dia 18, a tragédia se repetiu em Dourados, quando a indígena Juliana Domingues foi brutalmente assassinada com golpes de facão pelo marido, Wilson Garcia. Ele tentou fugir para Caarapó, mas foi capturado pela Polícia Civil em uma força-tarefa.

A sequência de crimes continuou em Água Clara, no dia 22, com o assassinato da empresária Mirielli Santos. Ela foi morta a tiros pelo ex-companheiro Fausto Junior Aparecido de Oliveira após uma discussão na casa do agressor. Ele permaneceu foragido por alguns dias, mas foi preso no dia 25.

O último caso registrado no mês ocorreu em Juti, no dia 24. Emiliana Mendes, de 65 anos, foi morta por seu companheiro, um homem de 37 anos. Além de esganá-la, o agressor arrastou seu corpo pelas ruas da cidade, chocando a população.

A onda de feminicídios em fevereiro acende um alerta preocupante sobre a violência contra a mulher, especialmente às vésperas de março, mês em que se celebra a luta feminina por direitos e igualdade. O aumento nos casos reforça a urgência de medidas mais eficazes para a proteção das mulheres e a punição rigorosa dos agressores.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News


*Com informações do TopMídiaNews*
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