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Há oito dias, Terezinha Pereira de Magalhães, de 88 anos, aguarda uma vaga em um hospital de Campo Grande. A idosa sofreu um acidente doméstico no dia 12 de março, fraturando o joelho, e desde então segue apenas com uma tala na perna, sem previsão de atendimento adequado.
Conforme o site TopMidíaNews, Segundo o filho Agnaldo César Magalhães, de 51 anos, sua mãe caiu dentro de casa e fraturou a "bolacha" do joelho. Após o acidente, ela foi encaminhada ao Centro Regional de Saúde (CRS) do bairro Coophavila, onde passou por exames que confirmaram a fratura. No mesmo dia, teve início a tentativa de transferência para um hospital, mas todas as solicitações foram negadas até o momento.
"Fizeram o exame e constataram a fratura, e no mesmo dia começaram as tentativas de vaga no hospital", relata Agnaldo.
Como solução temporária, os médicos imobilizaram a perna da idosa com uma tala até que uma vaga fosse disponibilizada. No entanto, a família acompanha diariamente o sistema de regulação, sem sucesso na obtenção de uma internação hospitalar.
"Eles alegam não ter vaga, mas no CRS também não tinha. Ela ficou em uma cadeira quebrada por um tempo e depois foi liberada pelo médico para aguardar a vaga em casa, por conta do risco de infecção se continuasse no posto", detalha o filho.
Agnaldo também conta que, devido às constantes idas e vindas ao médico, a tala se quebrou e precisou ser substituída. "Enquanto isso, ela está acamada, com dor, e não temos previsão de quando vão atendê-la", desabafa.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) nesta quinta-feira (20) para verificar a situação de Terezinha e aguarda um posicionamento sobre a disponibilidade de vagas nos hospitais da cidade.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
