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Justiça Mantém Prisão de Estudante de Medicina Acusado de Homicídio no Trânsito

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O estudante de medicina João Vítor Fonseca Vilela, de 22 anos, continuará preso após a Justiça de Mato Grosso do Sul negar seu pedido de liberdade com medidas cautelares. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (10) pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos.

No despacho, o magistrado destacou que a mudança na tipificação do crime foi um fator determinante para a manutenção da prisão. Inicialmente tratado como homicídio culposo, o caso passou a ser enquadrado como dolo eventual, o que altera a interpretação jurídica do ocorrido. Com isso, a tese defendida pelos advogados de que se tratava de um "simples acidente" perdeu força.

"Com a nova tipificação, deixou de ser culposo por ora e passou a ser dolo eventual, razão pela qual mudou o curso das investigações, o que justifica a manutenção da preventiva", afirmou o juiz no documento.

Clamor Público e Gravidade do Caso

O juiz Aluizio Pereira dos Santos ressaltou ainda que a decisão de manter João Vítor preso se baseia na gravidade dos fatos e no clamor público gerado pelo caso. Um grupo de ciclistas chegou a se reunir na porta do Fórum, em um domingo, para acompanhar o desdobramento judicial e cobrar justiça.

Outro fator que pesou na decisão foi o parecer favorável de três promotores do Ministério Público pela manutenção da prisão preventiva. Diante disso, o juiz indeferiu o pedido de revogação da prisão e a substituição por medidas cautelares.

Denúncia e Acusação

Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, João Vítor dirigia sob efeito de álcool quando tentou uma ultrapassagem em zigue-zague e atingiu duas mulheres que participavam de um treino de corrida com outros atletas e carros de apoio. Danielle morreu no local, enquanto Luciana sofreu ferimentos leves e foi socorrida para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Testemunhas afirmaram que o estudante estava visivelmente embriagado e foi impedido de fugir pelos amigos da vítima, que retiraram a chave do carro e acionaram a polícia. Embora tenha se recusado a fazer o teste do bafômetro, um Termo de Constatação confirmou que ele apresentava sinais de embriaguez. Além disso, latas e garrafas de bebida alcoólica foram encontradas dentro do veículo.

A denúncia aponta que o acusado assumiu o risco de matar ao conduzir o carro de maneira imprudente e sob efeito de álcool, caracterizando o dolo eventual. Com isso, ele permanece preso enquanto aguarda o desenrolar do processo judicial.


Por: Redação - A Princesinha News 

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