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Mulher que torturou filho de 3 anos é presa novamente por tentativa de homicídio em Anastácio


A Polícia Civil de Anastácio mudou radicalmente os rumos da investigação e prendeu novamente, nesta quinta-feira (6), uma mulher de 22 anos acusada de torturar e maltratar o próprio filho, de apenas 3 anos. Desta vez, o mandado de prisão foi expedido pelo crime de tentativa de homicídio, após a polícia constatar que a vida da criança estava em risco iminente.

Inicialmente, a mulher foi presa em flagrante na segunda-feira (3) pelo crime de maus-tratos. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva, mas a Justiça de Mato Grosso do Sul negou o pedido e a suspeita foi liberada. No entanto, novos elementos surgiram ao longo da investigação, e com provas mais robustas, a polícia fez um novo pedido de prisão preventiva, que desta vez foi aceito pelo juiz da comarca.

O principal fundamento para a nova prisão foi o depoimento do médico que atendeu a criança. Segundo o profissional, a mãe não levou o filho espontaneamente ao hospital, sendo forçada por populares a buscar atendimento. O menino apresentava sinais graves de desidratação, desnutrição severa, múltiplos ferimentos, queimaduras e marcas nos punhos, indicando que teria sido amarrado. De acordo com o laudo médico, se o atendimento tivesse demorado mais, a vítima poderia não ter sobrevivido.

Diante dessas novas evidências, a Delegacia concluiu que o crime deveria ser enquadrado como tentativa de homicídio. A delegada Tatiana Zyngier destacou que as agressões físicas e psicológicas contra a criança não foram casos isolados, mas um padrão constante de abusos. Em nenhum momento, a mãe demonstrou arrependimento ou remorso por suas atitudes.

Ainda conforme a delegada, o homicídio pode ocorrer de diferentes formas, não se limitando a atos de violência direta. "A negligência extrema, como a privacão de alimento, água e atendimento médico básico, pode ser tão letal quanto outros meios de execução", justificou Zyngier.

Com a prisão preventiva decretada, a mulher permanece à disposição da Justiça enquanto as investigações prosseguem.


Por: Redação - A Princesinha News


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