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Após matar 'Sandrinho', Policial Militar fugiu e deixou a esposa no local do crime em Anastácio

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O caso da morte de Sandro Jorge Paulo Netto, de 38 anos, registrado na noite da última segunda-feira (28) em Anastácio (MS), ganhou uma nova reviravolta com a versão apresentada pelo autor do disparo, o policial militar Sérgio Martinez, 42 anos. Inicialmente tratado como uma cobrança de dívida que terminou em execução, o caso agora é investigado sob a suspeita de legítima defesa, conforme depoimento prestado por Sérgio após se entregar à polícia.

Segundo o relato do policial, Sandro lhe devia R$ 10 mil — valor diferente dos R$ 4 mil mencionados anteriormente por Leysa Inara, esposa da vítima. Sérgio afirmou que, ao questionar Sandro sobre a dívida, foi surpreendido por uma reação agressiva e ameaçadora. Ainda segundo seu depoimento, Sandro teria tentado agredi-lo, o que o levou a sacar a arma e atirar, alegando que agiu para se proteger.

Por outro lado, Leysa, de 37 anos, sustentou uma versão completamente diferente: segundo ela, devia R$ 4 mil à esposa de Sérgio, a também policial militar Luciana Cavalcante, 39 anos, e vinha pagando apenas os juros da dívida, em torno de R$ 1.200. Ela contou à polícia que o casal de PMs chegou à sua casa para cobrar o valor e que, quando Sandro se aproximou para saber o que estava acontecendo, foi alvejado por Sérgio sem qualquer discussão prévia.

Após o disparo, Sérgio fugiu sozinho do local em um veículo, deixando Luciana — sua esposa — para trás. Testemunhas afirmam que, em meio ao desespero, Luciana gritava para não ser envolvida na situação, dizendo: "foi ele!"

Sandro, que usava tornozeleira eletrônica desde que saiu do presídio de Aquidauana no início de abril, possuía diversas passagens policiais, incluindo tráfico de drogas, furto e desacato. Em 2021, ele também foi vítima de uma tentativa de homicídio.

A Polícia Civil de Anastácio segue investigando o caso, que agora se divide entre duas versões opostas — uma apontando para um possível homicídio premeditado, outra tentando sustentar a tese de legítima defesa. A reviravolta reacende o debate sobre violência, uso da força por agentes públicos e o limite entre cobrança e confronto armado.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News






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